Relembre quanto tempo durou o conclave que elegeu o papa Francisco

O argentino Jorge Mario Bergoglio se tornou Francisco em 13 de março de 2013

Escrito por
Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 09:14)
O Papa Francisco acenando para a multidão do alto da sacada, acompanhado por outros clérigos, simbolizando uma importante mensagem da Igreja Católica.
Legenda: Papa Francisco apareceu na sacada da Basílica de São Pedro às 20h14 (16h14 de Brasília)
Foto: Vincenzo PINTO / AFP

O conclave que elegeu o papa Francisco foi rigoroso, mas rápido. Pouco tempo após a renúncia de Bento XVI, em fevereiro de 2013, a Igreja Católica reuniu os 68 cardeais eleitores da época para escolher o novo bispo de Roma. Depois de apenas dois dias, Jorge Mario Bergoglio foi eleito novo pontífice.

Bergoglio se tornou o papa Francisco às 20h14 (16h14 de Brasília) do dia 13 de março de 2013, quando fez a primeira aparição na sacada da Basílica de São Pedro. O nome foi revelado após o famoso "Annuntio vobis gaudium, habemus Papam" ("anuncio uma grande alegria: temos um papa"), feito pelo cardeal francês Jean-Louis Tauran.

Ao ser perguntado sobre o peso do cargo, Francisco disse que o aceitaria "no sofrimento". "Sou um grande pecador, confiando na misericórdia e na paciência de Deus", afirmou, em declaração obtida pela agência espanhola EFE.

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Outros conclaves

Vale lembrar que o alemão Joseph Ratzinger, o Bento XVI, também foi consagrado como papa no segundo dia de votações, em 2005. O conclave daquele ano contou com a presença do então cardeal Bergoglio, que já estava na lista de favoritos entre os fiéis para um papado.

O último conclave do século XX elegeu João Paulo II, em 26 de agosto de 1976. Foram necessárias oito rodadas de votação, dividas em dois dias. O pontífice polonês teve o terceiro maior papado de todos, 26 anos, 5 meses e 17 dias, e morreu em 2 de abril de 2005.

Como conclave elege novo papa

O conclave deste ano é composto de 133 cardeais que estão recolhidos na Capela Sistina, sem acesso a dispositivos eletrônicos ou qualquer contato com o exterior, até que o novo pontífice seja escolhido. 

O grupo de religiosos realiza até quatro votações por dia, sendo duas pela manhã e duas à tarde, nas quais apontam quem gostariam que fosse o novo papa.

Após as sessões, dois apuradores abrem os papéis e leem silenciosamente os nomes, enquanto um terceiro os pronúncia em voz alta. As cédulas são furadas e amarradas umas às outras.

A cada encerramento de duas votações sem um candidato atingir o dois terços dos votos, elas são queimadas no fogareiro e uma fumaça preta — produzida por produtos químicos — é emitida pela chaminé da capela. Já quando alguém é eleito, uma fumaça branca anuncia ao mundo que "habemus papam".

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