O furacão Erin alcançou a categoria 5, após se intensificar neste sábado (16). Esse é o nível mais alto da escala Saffir-Simpson, sendo classificado como “catastrófico” pelo Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC). A tempestade apresenta ventos sustentados de 255 km/h, no Atlântico Norte, e avança em direção ao Caribe.
O sistema está a cerca de 170 km a nordeste de Anguila, nas Ilhas Leeward do norte, que inclui também as Ilhas Virgens britânicas e americanas. Segundo o NHC, o centro do furacão deve passar ao norte das Ilhas Leeward, das Ilhas Virgens e de Porto Rico durante o fim de semana.
Autoridades alertam para riscos de:
- Inundações repentinas;
- Deslizamentos de terra;
- Chuvas intensas que podem acumular até 15 centímetros em áreas isoladas.
Ondas fortes também devem atingir regiões do Caribe, incluindo Porto Rico, Hispaniola e Turks e Caicos.
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Riscos de erosão
As ondas geradas pelo Erin devem alcançar ainda as Bahamas, Bermudas e a Costa Leste dos Estados Unidos no início da próxima semana, provocando correntes perigosas e risco de erosão, especialmente na Carolina do Norte.
Embora os meteorologistas afirmem que o furacão deve permanecer afastado da costa continental dos EUA, reforçam que o sistema pode trazer impactos indiretos significativos.
Erin é o primeiro furacão da temporada de 2025 no Atlântico, que vai de junho a novembro e, segundo previsões, deve ser mais intensa que a média histórica.
O que é um furação?
De acordo com o Climatempo, furações são grandes áreas de instabilidade giratórias que crescem em regiões oceânicas onde a água do mar está com temperaturas acima de 27°C. Os furacões são formados por nuvens carregadas que provocam chuva intensa e também geram ventania porque os ventos superam a velocidade 119km/h.