EUA prometem armas avançadas à Ucrânia; Rússia insere míssil hipersônico em seu arsenal
Alemanha também anunciou nesta quarta-feira (1º) que vai enviar um sistema antiaéreo para os ucranianos
Os Estados Unidos e a Alemanha anunciaram o envio de armas avançadas a Kiev para ajudar no conflito contra a Rússia. O reforço chega num momento em que os russos avançam na tomada da província de Lugansk, no leste da Ucrânia. Informações são da Folha de S. Paulo.
De acordo com o jornal, a Rússia reagiu imediatamente à declaração do presidente norte-americano, Joe Biden, de que enviaria sistemas M142 Himars — foguetes de artilharia de alta mobilidade — à Ucrânia. “Extremamente negativo”, disse o vice-chanceler, Serguei Riabkov.
O porta-voz russo acredita que a medida coloca duas potências nucleares sob risco de enfrentamento, segundo a Folha. Como resposta, o Kremlin divulgou um exercício de forças nucleares e a entrada de um míssil hipersônico em seu arsenal contra os ucranianos.
Ainda conforme o jornal, não se sabe quando e como os sistemas de artilharia norte-americanos serão enviados à Ucrânia. No entanto, é possível que chegue rápido. Apesar disso, o armamento não deve ser suficiente para evitar a queda de Severodonetsk e, consequentemente, o domínio de Lugansk pelos russos.
Veja também
Cautela
Embora o armamento prometido pelos EUA à Ucrânia seja avançado, o país tem um arsenal ainda mais potente que teria negado aos ucranianos por representar risco ao território russo.
Conforme a Folha, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, afirmou, ainda na noite de terça-feira (31), que não usaria os mísseis contra o solo russo, apenas para tentar expulsá-lo do seu.
Armamento alemão
Nesta quarta, o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, afirmou que seu país vai colocar à disposição dos ucranianos o sistema antiaéreo Iris-T SL, que "protege grandes cidades contra ataques aéreos".
O porta-voz afirmou ainda que a Alemanha tem enviado armamento avançado para a Ucrânia desde o início da guerra. Além disso, nas redes sociais, disse que "apenas os ucranianos e seu presidente decidem sobre as condições para a paz" e que o objetivo dos alemães é que "(Vladimir) Putin não ganhe e a Ucrânia possa se defender".