Curso de Universidade de Medicina nos EUA se torna gratuito após doação bilionária; veja comemoração

Ruth Gottesman, ex-professora da universidade, doou US$ 1 bilhão para que os alunos do curso tenham suas mensalidades reembolsadas a partir deste ano

Escrito por Redação ,
Estudantes da Faculdade de Medicina Albert Einstein comemoraram a doação histórica
Legenda: Estudantes da Faculdade de Medicina Albert Einstein comemoraram a doação histórica
Foto: Divulgação/Faculdade de Medicina Albert Einstein

Uma ex-professora da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York, fez uma doação histórica para a universidade que garantiu a cobertura da mensalidade de todos os alunos no futuro. Ruth Gottesman, 93, que é viúva de um financista de Wall Street, transferiu US$ 1 bilhão (o equivalente a R$ 4,9 bilhões) para a instituição.

"Esta doação revoluciona radicalmente a nossa capacidade de continuar atraindo estudantes que estão comprometidos com a nossa missão, e não apenas aqueles que podem pagar. Além disso, irá libertar e animar os nossos alunos", declarou Yaron Tomer, reitor da universidade, nessa segunda-feira (26).

Segundo a Folha de S. Paulo, essa é uma das maiores doações filantrópicas a uma instituição educacional nos Estados Unidos e, provavelmente a maior destinada a uma faculdade de Medicina. Veja o momento da comemoração:

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Quem é Ruth Gottesman?

A doadora é ex-professora do Einstein e sua fortuna veio de seu marido, David Gottesman, conhecido como Sandy, que faleceu em 2022, aos 96 anos. Ela ingressou no Einstein em 1968, no Centro de Avaliação e Reabilitação Infantil da instituição, numa época em que problemas de aprendizagem, muitas vezes, não eram reconhecidos e costumavam ser mal diagnosticados.

Segundo a universidade norte-americana, Gottesman foi a responsável por desenvolver modalidades de triagem, avaliação e tratamento que são amplamente utilizadas no sistema de saúde e que ajudaram dezenas de milhares de crianças.

A professora acredita que a doação possibilita que novos médicos iniciem a carreira sem dívidas com a faculdade de Medicina, que, geralmente, ultrapassam US$ 200 mil (R$ 996 mil).

Além disso, ela espera que o dinheiro permita a inclusão de estudantes que, de outra forma, não poderiam pagar pelo curso. "Temos excelentes alunos de Medicina, mas isso abrirá as portas para muitos outros alunos cuja situação econômica é tal que eles nem pensariam em cursar medicina", afirmou ela.

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