Capital do Líbano é atacada por bombardeios israelenses para atingir líder do Hezbollah

Quatro pessoas morreram e dezenas ficaram feridas após dois andares de um prédio serem destruídos.

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Redação producaodiario@svm.com.br
Na imagem, vista aérea de edifícios residenciais em uma área urbana, mostrando danos extensos, provavelmente após uma explosão. Os apartamentos têm varandas, muitas das quais estão cheias de destroços, janelas quebradas, estores danificados e pedaços de concreto. No telhado do edifício à esquerda, há grandes tanques de água e escombros espalhados. As fachadas dos edifícios mostram sinais visíveis de destruição.
Legenda: Ataque sucede a outros ocorridos ao longo da semana.
Foto: AFP.

Manhã conturbada em Beirute, capital do Líbano. Neste domingo (23), o subúrbio da cidade foi atacado por bombardeios israelenses, ordenados pelo primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu. Eles tinham como alvo, segundo o exército, uma liderança do Hezbollah.

A liderança em questão é Haytham Ali Tabatabai, chefe de Estado-Maior da organização criminosa. No momento, ainda não informação se, de fato, o alvo do ataque morreu. Forças de Defesa informaram que trariam mais detalhes sobre o ataque "em breve".

Conforme o Uol, as bombas destruíram dois andares de um prédio do bairro de Dahiyeh, região sul de Beirute. Quatro pessoas foram mortas e duas dezenas ficaram feridas, levadas para hospitais próximos.

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O ataque sucede outros ocorridos ao longo da semana. Nos últimos dias, um aconteceu num campo de refugiados palestinos de Ain al-Héloué, em Saida, sul do Líbano.

Israel alega ter visado "um campo de treinamento do grupo Hamas" no ataque a drones. Uma mesquita e um centro esportivo foram atingidos. A maioria dos mortos eram jovens.

Membros do Hezbollah atingidos

O exército israelense afirmou que dois membros do Hezbollah morreram no ataque em questão. Um deles estaria na localidade de Bint Jbeil e o outro em Blida.

Na segunda-feira, os militares israelenses já haviam anunciado a morte de um membro do Hezbollah em um ataque na região de al-Mansouri, também no sul da cidade.

Apesar de um cessar-fogo assinado em novembro de 2024 com objetivo encerrar mais de um ano de conflito com o Hezbollah, Israel mantém ofensivas contra o Líbano. Segundo dados da ONU, o Líbano abriga cerca de 222 mil refugiados palestinos, a maioria em condições precárias.

Muitos são descendentes de palestinos que fugiram da terra natal em 1948 durante a criação do Estado de Israel.

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