Vigilante é condenado a 18 anos de reclusão

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Redação producaodiario@svm.com.br
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Foto: João Luís
O vigilante Ivanildo Lima Silva foi condenado ontem, a 18 anos de prisão, pelo Conselho de Sentença do 2º Tribunal do Júri, ao responder pela morte do português Alexandre Souto Almeida e por tentativa de homicídio contra Patrícia Freire Vasconcelos. Apesar de ter recorrido, alegando que foi julgado contra a prova dos autos, ele vai continuar preso.

Por ocasião dos debates, realizados sob a presidência do juiz de Direito Henrique Jorge Holanda Silveira, o promotor de Justiça José Francisco de Oliveira Filho sustentou as teses de homicídio e tentativa de homicídio qualificados por vingança e surpresa.

A defesa, confiada ao advogado Cândido Augusto de Castro Pontes, pediu o reconhecimento do dolo eventual, isto é, atirou sem a intenção de atingir a alguém, mesmo assumindo o risco de produzir o respectivo resultado.

O artesão Oscar Júnior Terra Dias Floriano, denunciado como co-autor, por ter recorrido da pronúncia, será julgado em outra oportunidade.

CRIME EM SOBRAL - Será ouvida hoje, pelo desembargador Ernani Barreira Porto, a penúltima testemunha do processo judicial que apura a morte do vigilante José Renato Coelho Rodrigues. O acusado é o juiz Pedro Pecy Barbosa de Araújo, e o crime ocorreu no dia 27 de fevereiro, em Sobral. É delegado de Polícia Federal Denis Schramm Weyne Rodrigues, que será ouvido na sala de sessões da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça (TJ).

O desembargador Ernani Barreira está aguardando a chegada de uma carta precatória de Natal, Rio Grande do Norte, para a audição da última testemunha de defesa do magistrado. Concluída essa fase, caso acusação e defesa não solicitem diligências, o processo irá para a fase de alegações finais.