Operação da Polícia Civil bloqueia R$ 2,7 mi e prende suspeitos de integrarem o Comando Vermelho

Medidas fazem parte da quarta fase da Operação Nocaute

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 19:42)
Agentes da Polícia Civil em frente a viatura
Legenda: A Polícia Civil deflagrou, neste sábado, a Operação Nocaute em Maracanaú
Foto: Divulgação/ PCCE

A Polícia Civil deflagrou, neste sábado (14), a quarta fase da Operação Nocaute, em Maracanaú. Foram cumpridos cinco mandados judiciais, bloqueio de R$ 2,75 milhões em instituições bancárias e a apreensão de carro de luxo.

Os alvos dos mandados de prisão preventiva, expedidos pela Vara de Combate às Organizações Criminosas, são investigados por crimes como tráfico de drogas, execução de homicídios e expulsão de comerciantes em Maracanaú.

Dois suspeitos foram capturados nos bairros Mucunã e Luzardo Viana, em Maracanaú. Os demais já estavam em unidades prisionais. Dois deles, no entanto, cumpriam prisão temporária que expiraria neste domingo (15) e, agora, devem permanecer presos. 

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Os suspeitos, com idades entre 21 e 30 anos, já respondiam pelos crimes de integrar organização criminosa, homicídio, posse ilegal de arma de fogo, receptação e crime de trânsito.

Os bloqueios de contas bancárias foram feitas por meio de 11 ordens judiciais, cada uma de R$ 250 mil. 

A Polícia Civil também cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, que resulto no confisco de um veículo de luxo e de aparelhos celulares, que devem ser usados para subsidiar as investigações.  

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos teriam envolvimento na expulsão de comerciantes e moradores do bairro Luzardo Viana, em Maracanaú (AIS 12), que não pagassem um valor financeiro que lhes era exigido. Em  novembro de 2024, uma equipe da Polícia Militar do Ceará (PMCE) chegou a fazer uma escolta de mudança de endereço de um empresário em razão das ameaças e da extorsão praticada pelo grupo integrante da facção Comando Vermelho (CV).

A Operação Nocaute contou com equipes do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).

 

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