Gerente de loja afirma ter sido agredido por policiais do Raio em Cascavel; polícia nega acusação

A PMCE informou que o homem foi encaminhado para a Delegacia Metropolitana de Horizonte, onde um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi registrado

Escrito por Redação ,

Um administrador de 41 anos afirma ter sido agredido por policiais do Batalhão de Policiamento do Raio, na noite da última terça-feira (23), em Cascavel, Região Metropolitana de Fortaleza. Ele conta que a agressão aconteceu quando passou com seu carro por policiais que estavam realizando abordagens. A Polícia MIlitar nega a acusação. 

O homem, que é gerente de uma loja de materiais de construção, contou em entrevista ao Sistema Verdes Mares que parou o carro quando notou que um dos policiais havia chutado seu veículo. Ele diz ter descido do carro para questionar o motivo do chute e foi surpreendido por agressões físicas e verbais vindas dos agentes. O exame de corpo de delito feito pelo gerente comprova a agressão física. 

Um vídeo registrado por câmeras de segurança mostra a abordagem. Nas imagens é possível ver o momento em que o gerente é imobilizado e jogado pelos policiais no chão. Logo depois, ele recebe socos e chutes dos agentes.

“Parei o veículo, desci e perguntei a motivação daquilo. Foi quando eles vieram e começaram a me agredir fisicamente. Me jogaram no chão, me deram uma gravata e depois me algemaram. Passei pela pior situação da minha vida e só estou conseguindo trabalhar por conta da força que tenho recebido de amigos e familiares", disse o gerente.

A Polícia Militar do Ceará (PMCE), em nota, afirma que o gerente não respeitou a ordem de parada dos agentes e acelerou o carro com a pretensão de seguir em frente. Nesse momento o veículo teria atingindo de raspão a perna direita de um dos policiais. 

Ainda na nota, a PMCE esclarece que o homem desceu do veículo e foi em direção aos agentes, momento em que os policiais fizeram uso da força para imobilizá-lo. A corporação disse também que o gerente foi levado para a Delegacia Metropolitana de Horizonte, onde um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi registrado pelo crime de desobediência.

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