Chacina da Messejana: 4 PMs devem ser julgados em junho deste ano no primeiro julgamento do caso

No mesmo processo, a Justiça extinguiu a punibilidade de um policial militar que foi assassinado

Escrito por Redação ,
Entre as 11 vítimas da Chacina, estavam jovens e pessoas sem antecedentes criminais
Legenda: Entre as 11 vítimas da Chacina, estavam jovens e pessoas sem antecedentes criminais
Foto: Kid Junior

A Justiça Estadual marcou a data do primeiro julgamento do caso que ficou conhecido como Chacina da Messejana, ocorrido há mais de 7 anos. Quatro policiais militares devem ser julgados em junho deste ano, por participação na morte de 11 pessoas.

Em decisão proferida no último dia 6 de março, a 1ª Vara do Júri de Fortaleza marcou o julgamento dos PMs Marcus Vinícius Sousa da Costa, Antonio José de Abreu Vidal Filho, Wellington Veras Chagas e Ideraldo Amâncio para o dia 20 de junho de 2023, às 9h, no 1º Salão do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua.

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Além do interrogatório dos 4 réus, o Colegiado de Juízes que atua no processo criminal determinou a oitiva de 7 vítimas sobreviventes, 4 testemunhas arroladas pela acusação e 9 testemunhas arroladas pela defesa.

Nessa ação penal, 8 policiais militares foram pronunciados (isto é, a Justiça decidiu levá-los a julgamento) em maio de 2017. Entretanto, 3 PMs recorreram a Instâncias Superiores, e a Primeira Instância aguarda o julgamento dos recursos.

Já o outro agente de segurança é Daniel Campos Menezes, que teve a punibilidade extinta pela 1ª Vara do Júri de Fortaleza, também no último dia 6 de março. O soldado Campos, como era conhecido, foi morto a tiros, em junho de 2020, em um suposto assalto.

34 policiais militares respondem pela Chacina

Os três processos criminais originados pela morte de 11 pessoas, na Grande Messejana, em Fortaleza, entre a noite de 11 de novembro e a madrugada de 12 de novembro de 2015, seguem sem julgamento na Justiça Estadual.

Ao total, 34 policiais militares foram pronunciados, em três processos criminais, derivados da Chacina da Messejana (também conhecida como Chacina do Curió). 8 PMs foram impronunciados e outros 2 militares, tiveram a conduta desclassificada para crimes de menor gravidade.

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