´Camaleão´ comemora título
Escrito por
Redação
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Os foliões de Quixadá continuam a brincar, hoje, festejando o título de campeão do bloco Camaleão & Cia
Quixadá O Camaleão & Cia comemora, hoje, no Balneário Cedro Clube, o seu primeiro título de campeão do Carnaval de Quixadá. Apesar de ser o caçula da disputa na cidade, o bloco formado faz três anos impressionou o corpo de jurados ao exaltar a Amazônia nas quatro noitadas de folia na Praça José de Barros. A celebração promete ser especial, com festa dupla e gosto de quero mais, garantem os campeões. Na confraternização, o mais antigo clube da região será homenageado, pelo seu 60º aniversário.
Foi exatamente do salão do Balneário que os 1.600 foliões do Camaleão partiram rumo ao palco do espetáculo. Araras gigantes invadiram a arena carnavalesca. Onças, jacarés, botos, índios e até árvores humanas acompanhavam os estandartes exóticos. De repente um enorme manto azul, representando as águas do Amazonas, surgia diante do público. Vitórias-régias se abriam dos braços de uma dúzia de bailarinos. Pela mágica da criatividade, sombrinhas se transformavam na planta símbolo da Amazônia.
"Esplendido!", exclamava a psicóloga potiguar, Ana Dias, no meio da multidão. Ela seguia com o marido e os três filhos para o Sul do Estado. Uma pane no carro obrigou a família a pernoitar em Quixadá. Para não perderem a festa, foram para a praça. Ficaram deslumbrados. Não imaginavam se deparar com um espetáculo popular tão diferente. Já haviam visto desfiles, micaretas e até o Festival de Parintins, mas nada igual. Os elogios seguiram noite adentro, com as exibições do Bixo Papão e do Pitchu Babau.
Juntos, os três blocos tem dado brilho especial ao Carnaval. Quando saíram dos clubes, foram para as ruas de Quixadá. Ninguém imaginava a transformação nessa espécie de micareta, com encenações artísticas numa arena rodeada de camarotes. Embora sem muitas atrações durante o dia, por ter como seu único atrativo aquático o secular Açude do Cedro, quando a noite chega, a cidade se torna a principal atração da região. O espetáculo, cada vez mais sofisticado, impressiona, pela beleza e organização, elogiam os espectadores.
As apresentações ocorrem antes dos shows das bandas. Cada bloco tem 45 minutos para tomar conta da praça, literalmente. Este ano, o Bixo Papão destacou a história milenar da cultura da China; o Pitchu Babau, seu aniversário de 20 anos e a história do Chapeuzinho Vermelho. Após as exposições temáticas, foi a vez dos soldados da folia fazerem a sua parte. Dentre os quesitos disputados, o conjunto harmônico também conta pontos. A cada noite, abadás, fantasias, estandartes e organização são avaliados. Sete observadores são convidados pelos próprios blocos.
Reconhecimento
No mesmo clima de disputa das grandes escolas de samba, quando invadem a praça, além da animação, os blocos buscam ainda outro objetivo, o reconhecimento como melhor grupo carnavalesco do ano. Tem sido assim há quase duas décadas. Nessa luta pelo título, o Bixo e Pitchu até se tornaram arquirrivais, como costuma ocorrer no futebol. Nessa disputa, sadia, capricham cada vez mais nas exibições. O Camaleão assimilou o espírito competitivo e resolveu entrar na festa.
MAIS INFORMAÇÕES
Bixo Papão: (88) 9961.8854
Camaleão & Cia: (88) 9271.3872
Pitchu Babau:
(88) 3414.4210
regional@diariodonordeste.com.br
Alex Pimentel
Colaborador
Quixadá O Camaleão & Cia comemora, hoje, no Balneário Cedro Clube, o seu primeiro título de campeão do Carnaval de Quixadá. Apesar de ser o caçula da disputa na cidade, o bloco formado faz três anos impressionou o corpo de jurados ao exaltar a Amazônia nas quatro noitadas de folia na Praça José de Barros. A celebração promete ser especial, com festa dupla e gosto de quero mais, garantem os campeões. Na confraternização, o mais antigo clube da região será homenageado, pelo seu 60º aniversário.
Foi exatamente do salão do Balneário que os 1.600 foliões do Camaleão partiram rumo ao palco do espetáculo. Araras gigantes invadiram a arena carnavalesca. Onças, jacarés, botos, índios e até árvores humanas acompanhavam os estandartes exóticos. De repente um enorme manto azul, representando as águas do Amazonas, surgia diante do público. Vitórias-régias se abriam dos braços de uma dúzia de bailarinos. Pela mágica da criatividade, sombrinhas se transformavam na planta símbolo da Amazônia.
"Esplendido!", exclamava a psicóloga potiguar, Ana Dias, no meio da multidão. Ela seguia com o marido e os três filhos para o Sul do Estado. Uma pane no carro obrigou a família a pernoitar em Quixadá. Para não perderem a festa, foram para a praça. Ficaram deslumbrados. Não imaginavam se deparar com um espetáculo popular tão diferente. Já haviam visto desfiles, micaretas e até o Festival de Parintins, mas nada igual. Os elogios seguiram noite adentro, com as exibições do Bixo Papão e do Pitchu Babau.
Juntos, os três blocos tem dado brilho especial ao Carnaval. Quando saíram dos clubes, foram para as ruas de Quixadá. Ninguém imaginava a transformação nessa espécie de micareta, com encenações artísticas numa arena rodeada de camarotes. Embora sem muitas atrações durante o dia, por ter como seu único atrativo aquático o secular Açude do Cedro, quando a noite chega, a cidade se torna a principal atração da região. O espetáculo, cada vez mais sofisticado, impressiona, pela beleza e organização, elogiam os espectadores.
As apresentações ocorrem antes dos shows das bandas. Cada bloco tem 45 minutos para tomar conta da praça, literalmente. Este ano, o Bixo Papão destacou a história milenar da cultura da China; o Pitchu Babau, seu aniversário de 20 anos e a história do Chapeuzinho Vermelho. Após as exposições temáticas, foi a vez dos soldados da folia fazerem a sua parte. Dentre os quesitos disputados, o conjunto harmônico também conta pontos. A cada noite, abadás, fantasias, estandartes e organização são avaliados. Sete observadores são convidados pelos próprios blocos.
Reconhecimento
No mesmo clima de disputa das grandes escolas de samba, quando invadem a praça, além da animação, os blocos buscam ainda outro objetivo, o reconhecimento como melhor grupo carnavalesco do ano. Tem sido assim há quase duas décadas. Nessa luta pelo título, o Bixo e Pitchu até se tornaram arquirrivais, como costuma ocorrer no futebol. Nessa disputa, sadia, capricham cada vez mais nas exibições. O Camaleão assimilou o espírito competitivo e resolveu entrar na festa.
MAIS INFORMAÇÕES
Bixo Papão: (88) 9961.8854
Camaleão & Cia: (88) 9271.3872
Pitchu Babau:
(88) 3414.4210
regional@diariodonordeste.com.br
Alex Pimentel
Colaborador