Wagner diz que conflito com André Fernandes não é pessoal: 'A gente precisa comparar o perfil'
O postulante citou propostas contidas no seu plano de governo e no de André Fernandes (PL)
Candidato à Prefeitura de Fortaleza pelo União Brasil, Capitão Wagner comentou a relação de críticas e acusações com o ex-aliado André Fernandes (PL), que também disputa o Executivo municipal em 2024. Ao ser questionado sobre o impacto do fim da aliança para o eleitorado conservador em Fortaleza e para relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Wagner reiterou críticas ao adversário, mas disse não serem de caráter pessoal. Ele falou que André carrega "perfil de imaturidade e inexperiência". As declarações foram feitas durante panfletagem no Centro, na manhã desta terça-feira (24).
A gente precisa comparar o perfil de cada candidato, o currículo que cada um tem, porque a gente está falando de governar a quarta capital do País, com um orçamento de R$ 14 bilhões, e não dá para entregar a gestão a qualquer um, sem experiência, sem um plano de governo.
Como exemplo, Wagner citou propostas para a segurança pública. “Não tenho nada contra ele pessoalmente, mas a gente está falando de governar uma cidade com um grave problema social, um problema de segurança pública que ele pretende resolver, como ele propôs recentemente, colocando um caveirão com guardas municipais armados com fuzis para invadir as comunidades, gerando conflito e, com isso, colocando em risco a vida não só dos guardas, mas também do povo de bem que está nessas comunidades”, afirmou. O candidato não comentou sobre a relação com Bolsonaro.
André Fernandes foi buscado via assessoria de imprensa a respeito das declarações de Capitão Wagner. Quando houver resposta, a matéria será atualizada.
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Durante a agenda no Centro da cidade, Capitão Wagner citou propostas para requalificar o entorno e estimular o comércio no bairro. Um caminho, segundo o candidato, seria transformar prédios comercias em residenciais e atrair moradias para a região.
“Precisa ser uma prioridade da gestão, como acontece nas grandes capitais de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que têm ofertado, inclusive, isenções de tributos para que isso aconteça. A prefeitura tem que estar presente no Centro da Cidade. Eu conversei com a CDL, uma das formas de a gente movimentar o Centro é que as secretarias da Prefeitura estejam no Centro da Cidade”, explicou.
Além disso, o candidato disse que pretende estimular o fluxo de consumidores para o bairro. “Eu quero estabelecer com a CDL uma parceria onde a Prefeitura vai pagar uma das passagens para que as pessoas venham ao Centro, e a CDL pode pagar a volta para que as pessoas retornem para suas residências. É um estímulo adicional para o transporte público e também para o comércio do Centro”, comentou.