Legislativo Judiciário Executivo

Morre o conselheiro do TCE-CE, Alexandre Figueiredo, aos 66 anos, neste domingo (16)

Ele atuava no Tribunal de Contas do Estado há 29 anos e era ex-deputado

Escrito por Redação ,
Luís Alexandre Albuquerque Figueiredo de Paula Pessoa
Legenda: Alexandre Figueiredo, conselheiro do TCE, faleceu neste domingo (16)
Foto: Kid Jr

O conselheiro do Tribunal de Contas do Ceará (TCE)  Alexandre Figueiredo morreu na manhã deste domingo (16), aos 66 anos. Ele integrava a Corte de Contas desde 1995 e era o decano - o membro mais antigo em atuação.

O conselheiro enfrentava problemas cardíacos, mas a causa da morte não foi divulgada. As informações sobre o velório devem ser repassadas em breve, segundo o TCE.

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Em nota de pesar, o atual presidente do Tribunal, Rholden Queiroz, prestou homenagem a Figueiredo.

"Em nome de todos os conselheiros, auditores, procuradores de contas, servidores, colaboradores e estagiários, o presidente do TCE Ceará, conselheiro Rholden Queiroz,  se solidariza com os familiares e amigos do conselheiro decano desta Corte de Contas", diz a nota.

Além de conselheiro, Luís Alexandre Albuquerque Figueiredo era Diretor-Presidente da Escola de Capacitação Ministro Plácido Castelo, do Tribunal de Contas do Estado do Ceará; e professor de Direito Administrativo da Universidade de Fortaleza.

Em 2023, ele foi o relator das contas do Governo do Estado de 2022, dos então governadores Camilo Santana (PT) e Izolda Cela (sem partido). 

Carreira

Natural de Sobral, Alexandre era formado em Direito e pós-graduado em Direito Constitucional. 
Antes de ingressar na Corte de Contas, ele atuou na política partidária e foi deputado estadual do Ceará de 1987 a 1991.

Na Assembleia, foi presidente das Comissões de Agricultura e Pecuária e de Constituição, Justiça e Redação, quando foi relator do novo Código de Organização do Poder Judiciário. Ele atuou na implementação da mais ampla reforma no parlamento cearense, inclusive com a instalação do primeiro painel eletrônico.

Em 1998, três anos após ingressar no TCE por indicação de partidos políticos representados na Assembleia, Figueiredo ocupou a presidência da Corte. Na época, era o mais jovem presidente das cortes de contas brasileiras, segundo o órgão.

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