Conheça as propostas dos candidatos ao Governo do Ceará Serley Leal, Chico Malta e Zé Batista
Os representantes da UP, do PCB e do PSTU tiveram entrevistas gravadas e veiculadas na TV Diário e na Verdinha no último sábado (27)
Os candidatos ao Governo do Ceará da Unidade Popular (UP), do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), em entrevistas gravadas ao Sistema Verdes Mares (SVM) e veiculadas na TV Diário e na Verdinha, apresentaram algumas propostas sobre temas prioritários na campanha, dentre eles: emprego, geração de renda, habitação e insegurança alimentar.
Entre os dias 24 e 26 agosto foram exibidas uma série de entrevistas na TV Diário e na Verdinha com candidatos ao Governo de partidos que possuem representatividade no Congresso Nacional (Elmano de Freitas, Roberto Cláudio e Capitão Wagner). Os demais candidatos ao Palácio da Abolição tiveram as gravações exibidas no Bom Dia Nordeste no último sábado (27).
Confira as pretensões de cada candidato sobre alguns temas em destaque:
Serley Leal (UP)
O candidato da UP enfatizou que uma das prioridades é a geração de emprego e a renda. Para isso, diz ele, em seu plano de governo há a proposta de criar 100 mil frentes de trabalho no Ceará e garantir a “ampliação da renda desses trabalhadores”. “A gente acredita que nessa campanha precisamos fortalecer a luta dos trabalhadores”, completa.
Outro ponto evidenciado por Serley é que a UP “apresenta uma plataforma multi-étnica para a classe trabalhadora brasileira”. Ele afirma que “acredita que todas as raças precisam ser representadas na política. Especialmente o povo negro e o povo indígena que foi secularmente escravizado nesse país”. Nacionalmente, a proposta da UP, ressalta, é “de garantia de demarcação das terras indígenas. Garantia das terras, culturas e direitos”.
Chico Malta (PCB)
O candidato do PCB reforça que “tem um programa emergencial para lidar com os principais problemas que hoje o Ceará enfrenta”. De acordo com ele, são: a fome, o desemprego, a carestia, e a falta de moradia e a falta de mobilidade. Como proposta, aponta: “o incentivo à agricultura familiar. A produção de comida saudável. Formação de uma rede de mercado públicos, de restaurantes e cozinhas populares”.
Ele também evidencia que na área da habitação, o plano é construir moradias populares, “a partir da ocupação dos vazios urbanos para construção de casas confortáveis a baixo custo, a partir da cooperativa de trabalhadores da construção civil juntamente com a própria comunidade que vai se beneficiar daquilo”.
Zé Batista (PSTU)
Já o candidato do PSTU destacou que a prioridade é resolver o que “mais aflige o povo pobre e a classe trabalhadora” e acrescentou “são 33 milhões de brasileiros que passam fome. Uma carestia imensa e uma inflação galopante. Queremos resolver de imediato a fome, o desemprego e a carestia”.
De acordo com ele, conforme a visão de seu partido, “só há uma forma de resolver os problemas, tirar de quem tem. Enquanto os trabalhadores morrem, passam fome, o número de bilionários aumenta. Só se enfrentando o que os ricos, os empresários (se revolve o problema)”. Outro ponto destacado é o desenvolvimento de um plano de obras públicas que, segundo Zé Batista, pode “gerar emprego para a classe trabalhadora”.