Propagandas políticas com uso de inteligência artificial (IA) deverão conter aviso indicando que as imagens ou sons foram alterados para ter veiculação em plataformas do Google, como o Youtube, por exemplo.
O comunicado deverá ficar presente em um local de fácil identificação na tela do usuário que vai consumir o conteúdo político. Caso a medida seja desrespeitada, o vídeo pode ser derrubado.
A nova regra começará a valer a partir de novembro, conforme anunciado por agências internacionais.
A medida já faz parte de uma preparação do Google para lidar com as eleições nos Estados Unidos, Índia, África do Sul, União Europeia e em outras regiões em que a empresa possui verificação para anúncios eleitorais.
O objetivo é impedir o uso inapropriado da IA para gerar conteúdo falso, principalmente quando aplicada à deepfake (imagens falas realistas).
Outras empresas devem adotar políticas parecidas. Apesar de não ter regra específica para anúncios políticos-eleitorais, o Facebook e o Instagram já restringem áudios e imagens "falsificados, manipulados ou transformados" para gerar desinformação. O TikTok não permite propagandas políticas.