Prefeito do Rio de Janeiro é alvo de mandados de busca e apreensão
Os policiais estão em endereços residenciais e funcionais de agentes públicos municipais e empresários na capital fluminense, em Itaipava, na região serrana, e em Nilópolis, na região metropolitana
Agentes do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) e da Polícia Civil cumprem nesta quinta-feira, 10, 22 mandados de busca e apreensão em investigação sobre um suposto esquema de corrupção na administração municipal do Rio de Janeiro. A casa do prefeito da capital fluminense, Marcelo Crivella, foi um dos alvos da operação, que apreendeu seu telefone celular.
Segundo o MP-RJ, a ação desta quinta é um desdobramento da primeira fase da Operação Hades, executada em 10 de março deste ano e que investiga o suposto 'QG da Propina'. As investigações partiram da colaboração premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, preso pela Operação Câmbio, Desligo. O procedimento policial está sob sigilo, por isso não foram reveladas mais informações sobre os investigados.
A operação também mirou em Eduardo Lopes (ex-senador que herdou o antigo cargo de Crivella), Mauro Macedo (tesoureiro da campanha de Crivella ao Senado, em 2008) e Rafael Alves (citado em delações como suposto pagador de propina para a prefeitura).
Os policiais estão em endereços residenciais e funcionais de agentes públicos municipais e empresários na capital fluminense - nos bairros da Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Tijuca e Flamengo -, em Itaipava, na região serrana, e em Nilópolis, na região metropolitana.
Os mandados foram expedidos pelo 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio. A operação é conduzida pela Suprocuradoria-Geral de Assuntos Criminais (Subcriminal/MPRJ) e pelo Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça (GAOCRIM/MPRJ), junto com integrantes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro (CIAF/PCERJ) da Polícia Civil.