43,8% dos consumidores devem ir às compras em janeiro

Confiança do fortalezense tem leve aumento de 0,8% no primeiro mês do ano

Escrito por Ana Beatriz Sugette ,
Uma parcela de 43,8% dos consumidores fortalezenses deve ir às compras durante o mês de janeiro. De acordo com a pesquisa divulgada nesta terça-feira (13) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), a taxa é levemente acima da alcançada no igual período do ano passado, quando chegou a 42,7%.
 
O motivo da discreta melhoria está relacionado às promoções e liquidações, além da alta do salário mínimo, segundo a Fecomércio. No entanto, em comparação com dezembro, cuja taxa chegou a 61,6%, a pretensão de compra tem uma queda motivada pela sazonalidade registrada a cada fim de ano.
 
Consumidores do sexo masculino aparecem na maioria das intenções de compra (44,2%), do grupo etário entre 18 e 24 anos (57,7%) e com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (52,9%). 
 
Gasto médio
 
O valor médio das compras está estimado em R$ 318,37. Entre os produtos mais procurados estão televisores; citados por 17,6% dos entrevistados; refrigeradores e freezers (14,0%); móveis e artigos de decoração (13,6%); aparelhos de telefonia celular (12,5%); máquina de lavar roupa (12,1%) e artigos de vestuário (9,8%).
 
Confiança sobe
 
O Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza teve leve aumento de 0,8% no mês de janeiro, subindo de 129,9 pontos, em dezembro, para 131,0 pontos no mês atual. Apesar da alta, a pesquisa mostra ainda que o resultado atual está bem abaixo do verificado no mesmo mês do ano passado, quando o mês atingiu 137,7 pontos.
 
“O aumento do salário mínimo colaborou para a melhoria das expectativas em janeiro, principalmente para os consumidores das famílias de faixa de renda mais baixa. Apesar disso, permanece o sentimento de piora no ambiente econômico e o consumidor sente o peso das dívidas no comprometimento da renda e a perda do poder aquisitivo com a inflação, o que limita o potencial de consumo de produtos que dependam de financiamento de médio e longo prazo” ressalta o Diretor Executivo da Fecomércio, Alex Araújo.
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