Avenida Barão de Studart segue com trânsito parcialmente bloqueado após laje de prédio desabar

A faixa sentido ao bairro de Fátima está bloqueada no trecho onde ocorreu o desabamento

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 09:20)
Legenda: Umas das faixas da avenida Barão de Studart, próximo ao prédio onde a laje desabou, continua com o tráfego de veículos bloqueado.
Foto: Fabiane de Paula

A avenida Barão de Studart, no bairro Joaquim Távora, em Fortaleza, continua parcialmente bloqueada na manhã desta quinta-feira (10), após o desabamento da fachada de um prédio localizado na região, entre as ruas Soriano Albuquerque e Lívio Barreto.

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A queda da estrutura aconteceu na manhã de quarta-feira (9) e deixou os moradores que estavam do imóvel presos na escada devido aos escombros. As pessoas só conseguiram deixar o local com a ajuda do Corpo de Bombeiros, por volta das 10h30. Ninguém ficou ferido

Uma das faixas da avenida Barão de Studart, sentido ao bairro Aldeota, foi liberada para o tráfego de veículos. Já a faixa sentido ao bairro de Fátima, permanece com o trecho próximo ao prédio bloqueado.

Legenda: Escombros ainda estão na calçada do prédio um dia após o desabamento da laje.
Foto: Fabiane de Paula

Os escombros da fachada ainda estão na calçada do imóvel e o prédio foi isolado com faixas. O trânsito de pedestres e veículos próximo ao imóvel está proibido.

Defesa Civil

Apesar de a parte frontal do prédio ter ficado deteriorada, não há risco de desabamento do edifício de três andares, segundo a Defesa Civil de Fortaleza.

O órgão estabeleceu um prazo de até 72 horas para que os condôminos contratem um engenheiro que será responsável pelo escoramento do prédio, retirada e ajuste da laje comprometida.  

O prédio onde o desabamento aconteceu possui três andares, com seis apartamentos. O imóvel tem cerca de 40 anos, segundo os bombeiros. 

Moradores retirados dos imóveis

Momentos após o desabamento da laje, moradores do prédio onde o acidente ocorreu e dos imóveis do entorno foram retirados pelos bombeiros. Em um prédio vizinho, que possui 12 apartamentos, 50 pessoas foram retiradas do local. Os moradores de seis casas vizinhas também tiveram que deixar os imóveis. O Corpo de Bombeiros afirmou que a medida foi tomada para evitar outros acidentes.

A Cruz Vermelha do Ceará também esteve no local, durante esta quarta-feira, para prestar apoio às famílias do prédio.

Entre os moradores que estavam no prédio no momento do desabamento está a contadora Selma Pereira, “Comecei a gritar que o prédio estava caindo e pedi para os vizinhos descerem”, relembra a moradora do terceiro andar do edifício.

Veja antes e depois do desabamento

 

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