Prédio onde laje cedeu não corre risco de desabar, diz Defesa Civil

A laje desabou por volta das 10h30

Escrito por Redação ,
Legenda: Escombros da fachada que cedeu em prédio no Joaquim Távora.
Foto: Camila Lima/SVM

O prédio em que a laje desabou na manhã desta quarta-feira (9), na avenida Barão de Studart, no bairro Joaquim Távora, em Fortaleza, não corre risco de desabar, segundo informações da Defesa Civil. A laje desabou por volta das 10h30. Moradores do prédio que estavam presos no local foram retirados pelos bombeiros. Ninguém ficou ferido.

De acordo com o chefe da Defesa Civil, Luciano Agnelo, uma vistoria no prédio comprovou que não há riscos de desabamento. Além da Defesa Civil, equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar estiveram no local.

O edifício em três andares, além do térreo, e, no momento da queda, os moradores ficaram impedidos de sair pois havia entulho na escadaria. Sobre a laje ficava um terraço e, abaixo dela, o muro e portões. Essas estruturas viraram destroços espalhados na calçada.

"Estivemos com o Corpo de Bombeiros fazendo a primeira vistoria. E verificamos que o prédio em si não corre risco de desabamento. O que está colapsado é exatamente a laje da frente, onde houve a queda parcial dessa laje, e optamos, juntamente com o Corpo de Bombeiros, pelo isolamento da área e interdição", afirmou Agnelo.

O representante da Defesa Civil informou, ainda, que, além do prédio, uma loja vizinha foi interditada por questões de segurança. Parte de uma casa foi comprometida pela queda da laje e também foi interditada. 

"Estamos no momento conversando já com o síndico para que ele já possa providenciar, juntamente com os moradores, um engenheiro para que se possa fazer um escoramento e a retirada dessa laje para que eles (moradores) possam voltar o mais rápido possível para os seus apartamentos", relata Agnelo. 

Relatos

A dona de casa Maria do Carmo, 57 anos, estava caminhando na região e viu uma correria quando a fachada desabou. "Só deu tempo de chegar em casa e recebemos a notícia que o prédio atrás estava caindo aí. Moro aqui nessa rua de trás. Não ouvi, só que o povo tava correndo tudo para cá. Era 8h e pouco, faz uns 40 minutos, nós estávamos caminhando", disse.

O metalúrgico Milton Oliveira, 48 anos, achou que o barulho fosse de um acidente de carro. "Estava em um prédio do outro lado da rua fazendo a manutenção de um portão quando desabou. Pra mim tinha sido uma carreta que tinha batido. Quando nós corremos tinha desabado. Tinha um casal dentro e saiu rápido. Graças a Deus está tudo bem. Dois rapazes da internet saíram correndo de dentro. Foi um barulho alto. Depois do desabamento saiu uma senhorazinha e uma criança. Foi umas 9h30 pra 10 horas. Com dois minutos que caiu a viatura da Polícia já estava aqui".

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