Apesar de ser um dos seis estados em situação crítica de abastecimento de oxigênio, conforme apontou o Ministério da Saúde, o Ceará é o segundo estado brasileiro com maior estoque do insumo não envasado em cilindro, conforme painel da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os dados dizem respeito ao período compreendido entre os dias 13 e 17 de março.
De acordo com o painel, o Ceará tem 134.156,18 metros cúbicos (m³) de oxigênio estocados não envasados em cilindros. A quantidade é menor apenas do que a estocada no estado do Amazonas, que contêm 1,17 milhão de m³.
Já em relação ao oxigênio para envasamento em cilindro, o Ceará fica em terceiro lugar, com 134.156,18 m³, atrás apenas do Amazonas e de São Paulo. Os dados da plataforma, disponibilizada nessa terça-feira (23), serão atualizados às sextas-feiras com informações dos últimos sete dias.
Como funciona a base de dados
A base de dados, que permite verificação da produção, do consumo e da distribuição do insumo no País, é alimentada com informações fornecidas pelas empresas fabricantes, envasadoras e distribuidoras de oxigênio medicinal.
No site, são disponibilizadas duas telas: a primeira traz os dados dos fabricantes de oxigênio; a segunda, as informações das envasadoras do produto. As informações são separadas por estado e disponibilizadas em metros cúbicos.
Em ambas as telas, são exibidos os dados do estoque disponível, em verde, e os de venda, em vermelho, no período citado na parte inferior. Já na lateral esquerda do painel, é possível saber para onde os produtos foram enviados: instituições privadas, públicas ou distribuidoras.
A Anvisa sinaliza que dados de estoque zerados podem ocorrer eventualmente em razão da ausência de fornecimento de informações por parte das empresas ou por inexistência de empresas no estado. Por causa disso, estados como o Acre, no qual não há empresas produtoras do insumo, não constarão na plataforma.