No aguardo da votação da Previdência na CCJ, Bolsa e dólar fecham estáveis

O Ibovespa, principal índice acionário do Brasil, fechou praticamente estável nesta segunda-feira (22). O dólar comercial também não teve grande variação e encerrou o dia com valorização de apenas 0,05%

Escrito por Redação ,
Legenda: O dólar voltou a fechar em alta nesta terça e renovou a máxima de fechamento nominal
Foto: Foto: Divulgação

O mercado financeiro brasileiro aguarda a votação da proposta de reforma de Previdência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara para decidir o rumo dos investimentos.

Em decorrência dessa expectativa pela tramitação da reforma, o Ibovespa, principal índice acionário do Brasil, fechou praticamente estável nesta segunda-feira (22). O índice subiu apenas 0,01%, para 94.588 pontos.

Igualmente, o dólar comercial também não teve grande variação. A moeda americana encerrou o dia com valorização de apenas 0,05%, cotada a R$ 3,934.
O mercado aguarda a articulação do governo para acelerar a tramitação da reforma na Câmara.

A equipe econômica deve anunciar nesta segunda ou na manhã de terça o que o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, chamou de "pequenas modificações" no texto que será votado na CCJ.

Em conversa com jornalistas antes de uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na tarde desta segunda, Marinho afirmou que, desde a última quarta (17), o governo conversa com líderes de partidos no Congresso para tentar conciliar as posições.

Ao mesmo tempo, a oposição também age para atrapalhar os planos governistas. Deputados oposicionistas querem suspender a votação marcada para esta terça- até que seja levantado o sigilo determinado pelo governo sobre estudos que embasam a proposta.

Além disso, o deputado Aliel Machado (PSB-PR) entrou com um mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo a suspensão da tramitação na comissão. O pedido será analisado pelo ministro Gilmar Mendes.

A oposição deve entrar ainda com um mandado de segurança na primeira instância da Justiça Federal, pedindo o levantamento do sigilo revelado pela Folha de S.Paulo.

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