Sexta-feira Santa: o que aconteceu nesse dia e qual o significado para os cristãos
Mais do que um dia de luto ou um feriado, a Sexta-feira Santa é, para os cristãos, a memória de um sacrifício que representa amor, redenção e salvação

Nesta sexta-feira (17), milhares de cristãos ao redor do mundo celebram a Sexta-feira Santa, também chamada de Sexta da Paixão — um dos momentos mais importantes do calendário litúrgico cristão. A data relembra a morte de Jesus Cristo na cruz, ocorrida, segundo a tradição bíblica, por volta do ano 30 d.C., em Jerusalém, sob o domínio do Império Romano.
Mais do que um dia de luto ou um feriado, a Sexta-feira Santa é, para os cristãos, a memória de um sacrifício que representa amor, redenção e salvação. A data compõe o chamado Tríduo Pascal, que inclui ainda o Sábado Santo e o Domingo da Ressurreição, formando o núcleo central da fé cristã.
Veja também
O que aconteceu na Sexta-feira Santa?
De acordo com os quatro Evangelhos canônicos, presentes na Bíblia Sagrada, a crucificação de Jesus foi o desfecho de um processo que envolveu perseguições religiosas, tensões políticas e o temor de líderes judaicos diante da crescente influência do “Nazareno”.
Após ser traído por um de seus discípulos, Judas Iscariotes, e preso por soldados durante a noite, Jesus foi julgado por autoridades religiosas do Sinédrio — o tribunal judaico — e depois entregue ao governador romano Pôncio Pilatos, que, pressionado pela multidão, autorizou a condenação à morte por crucificação.
Ainda pela manhã, Jesus foi açoitado, humilhado com uma coroa de espinhos e forçado a carregar sua cruz até o monte Gólgota, também conhecido como Calvário, onde foi crucificado por volta do meio-dia. De acordo com os relatos bíblicos, Jesus permaneceu na cruz por cerca de seis horas, falecendo por volta das 15h, horário que se tornou simbólico para a devoção cristã.
Qual o significado da crucificação para os cristãos?
A crucificação é interpretada, no cristianismo, como o momento central da história da salvação. Jesus, considerado o Filho de Deus, teria se entregado voluntariamente à morte para redimir os pecados da humanidade. Seu sacrifício é visto como expressão máxima do amor divino.
Segundo a teologia cristã, a morte de Cristo foi necessária para vencer o pecado e a morte, e abrir caminho à ressurreição — que será celebrada no domingo de Páscoa. Por isso, embora a Sexta-feira Santa seja um dia de profundo recolhimento, ela também carrega o prenúncio da vitória da vida sobre a morte.
>> Acesse nosso canal no Whatsapp e fique por dentro das principais notícias.