Mulher que agrediu casal gay em padaria é presa por atropelar homem e fugir do local

Segundo a polícia, a mulher apresentava sinais de embriaguez

Escrito por Redação ,
Jaqueline Santos Ludovico
Legenda: A envolvida no caso é Jaqueline Santos Ludovico, que também é acusada de homofobia por um episódio que ocorreu em fevereiro deste ano
Foto: Reprodução/Instagram

Jaqueline Santos Ludovico, indiciada pela Polícia Civil de São Paulo por lesão corporal e injúria contra um casal gay em uma padaria no bairro Santa Cecília, foi presa em flagrante após atropelar um homem na Barra Funda, também em São Paulo, e fugir do local. Câmeras de segurança registraram o momento. As informações são do g1.

Nas imagens, é possível ver um homem atravessando na faixa de pedestre. Ao ver o carro se aproximando, ele chega a sinalizar que está na faixa. No entanto, Jaqueline atinge o pedestre com um Honda HRV em alta velocidade.

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Após fugir da cena do crime, a mulher retornou ao local, acompanhada da irmã. Segundo a Polícia, ela estava com "falas contraditórias" e sinais de embriaguez

Jaqueline foi presa por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, fuga do local do acidente e embriaguez ao volante. Após audiência de custódia, ela teve a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar. Segundo a juíza, a decisão foi motivada por Jaqueline ser mãe de duas crianças.

O homem que foi atropelado foi encaminhado para o Hospital São Camilo de Santana, onde ficou em observação médica.

CASO DE HOMOFOBIA

Ministério Público de São Paulo denunciou Jaqueline Santos Ludovico, acusada de injúria racial, ameaças, lesão corporal e vias de fato contra um casal gay em uma padaria no bairro Santa Cecília, em São Paulo, no início de fevereiro deste ano.

Em vídeo compartilhado nas redes sociais, ela aparece em uma discussão com Rafael Gonzaga e o namorado dele, Adrian Grasson. Na época, o casal registrou boletim de ocorrência alegando que foi agredido física e verbalmente por homofobia.

Caso seja condenada, Jaqueline pode pegar uma pena de 12 anos de prisão. A denúncia também pede fixação na sentença, para reparação dos danos morais, de 21 salários mínimos para Jaqueline.

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