Dono do Esportes da Sorte deve se entregar à Polícia, diz defesa

Darwin da Silva Filho é alvo da mesma operação que resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra

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(Atualizado às 10:57)
Darwin da Silva Filho. Dono do Esportes da Sorte vai se entregar a polícia, diz defesa
Legenda: Empresário é suspeito de envolvimento com uma organização criminosa voltada às práticas de lavagem de dinheiro e de jogos ilegais
Foto: reprodução/redes sociais

Alvo da mesma operação que resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra, nessa quarta-feira (4), o diretor-executivo e dono da casa de apostas Esportes da Sorte, Darwin da Silva Filho, deve se entregar às autoridades assim que retornar ao Brasil, informou a defesa do CEO. Ele e Deolane são dois dos suspeitos de envolvimento com uma organização criminosa voltada às práticas de lavagem de dinheiro e de jogos ilegais.

A Justiça expediu mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão contra o empresário. Na residência dele, em Recife (PE), a Polícia apreendeu joias e dinheiro vivo. Darwin não estava no local. O advogado que representa ele, Ademar Rigueira, afirmou que o cliente deve se apresentar às autoridades brasileiras. 

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Conforme o portal Uol, além da ordem de prisão contra o CEO, a Justiça teria expedido mandado de detenção contra o pai dele, Darwin Henrique da Silva. Ambos os documentos foram emitidos pela 12ª Vara Criminal de Recife, na terça-feira (3). Defensor de Darwin Henrique, o advogado Pedro Avelino disse ao jornal O Globo que o cliente não se apresentará à Polícia

Operação Integration

Na quarta-feira, tanto a advogada Deolane Bezerra quando a mãe dela, Solange, foram presas em Recife pela Polícia Civil de Pernambuco, no âmbito da operação "Integration". Ao todo, a ação cumpre 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em endereços da capital pernambucana, Campina Grande (PB), Barueri (SP) Cascavel e Curitiba (PR) e Goiânia (GO). 

A Justiça ainda determinou o sequestro de bens como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações, além do bloqueio de mais de R$ 2,1 bilhões, entrega de passaporte, suspensão do porte de arma de fogo e cancelamento do registro de arma de fogo. Entre os itens, cerca de 19 relógios Rolex foram apreendidos com apenas um dos alvos.

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