Dez dias após morte de Henry, Monique disse a Jairinho que queria ter um filho com ele
A revelação foi feita na última terça-feira (14) pela assessora da família do ex-vereador, Cristiane Isidoro
Dez dias depois da morte do menino Henry Borel, falecido em 8 de março deste ano, a mãe do menino, a professora Monique Medeiros, disse ao então namorado, o ex-vereador Dr. Jairinho, que queria ter um filho com ele. As informações são do O Globo.
A revelação foi feita na última terça-feira (14) pela assessora da família do ex-parlamentar, Cristiane Isidoro, que trabalha para Dr. Jairinho e o pai dele, o deputado estadual Jairo Souza Santos, o Coronel Jairo.
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Ela foi uma das dez testemunhas de defesa do ex-político e de Monique Medeiros ouvidas na audiência e julgamento da ação em que o ex-casal é acusado de tortura e homicídio da criança de quatro anos, no Rio de Janeiro.
Segundo Cristiane, a conversa entre Monique e Jairinho aconteceu em 18 de março, um dia depois que os dois prestaram depoimento em uma delegacia na Barra da Tijuca.
Conversa
O então casal estava no carro, indo gravar uma entrevista para uma emissora de TV na casa do então advogado da dupla, quando houve o diálogo.
"Estávamos no carro, indo para a casa do advogado (André França Barreto), no Leblon, quando ela, carinhosamente, passa a mão no braço dele e verbaliza: “Amor, você vai reverter a vasectomia e nós vamos casar”. O Jairinho, então, responde: “Vamos, sim, amor”. E, depois, ela ainda diz: “E vai ser no papel", afirmou Cristiane Isidoro.
Depoimento do pai de Jairinho
Coronel Jairo, pai de Jairinho, também prestou depoimento. Na ocasião, ele negou que o filho fosse capaz de agredir os filhos ou outras crianças.
"Meu Deus, será que eu moro com um psicopata há 40 anos e não sei? Foi o que pensei. Mas sou estudioso, li nove livros de psicopatia, li livros de serial killer e percebi que a psicopatia não se encaixava no Jairinho", relatou o deputador estadual, que não tem formação médica.
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As investigações do caso apontam que Henry Borel morreu como consequência de agressões do padrasto e pela omissão da mãe. Um laudo constatou 23 áreas por "ação violenta" na data do falecimento do menino.
Choro de Monique na audiência
Na continuação da audiência de instrução e julgamento de terça, Monique chorou quando uma tia de Jairinho, uma das sete testemunhas de defesa do ex-vereador, a elogiou como mãe.
"Monique cuidava bem do menino, dava comida pra ele", contou a também professora Herondina de Lourdes Fernandes, levando Monique às lágrimas.