Criança velada viva? Família diz que menina de 9 meses dada como morta tinha sinais vitais em SC

O óbito foi confirmado em novo atendimento no hospital. Apesar de apresentar saturação de oxigênio e batimentos cardíacos, um eletrocardiograma não detectou sinais elétricos

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Viatura dos bombeiros em frente ao local onde estava sendo realizado o velório. Várias pessoas estão na calçada, próximo ao veículo e à entrada da cerimônia.
Legenda: Os bombeiros foram acionados e a menina foi levada novamente ao hospital, onde a morte foi confirmada
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na noite do último sábado (19), o velório de uma bebê de 9 meses foi interrompido após familiares perceberem aparentes movimentações da criança. O fato ocorreu na cidade de Correia Pinto, em Santa Catarina. A menina deu entrada no Hospital Faustino Riscaroli na madrugada e foi declarada morta após o atendimento.

Segundo informações do jornal local Do Momento, familiares relataram que, durante a cerimônia, a bebê estava com o corpo quente e apertou a mão de algumas pessoas que seguraram seus dedos na despedida.

Acreditando que a menina estava viva, a família relatou que chamou um farmacêutico, que utilizou um oxímetro infantil e verificou que a criança tinha 83% de saturação — oxigênio transportado pelo sangue — e 66 batimentos por minuto.

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Segundo o jornal, relatório do 5º Batalhão de Bombeiros Militar apontou que uma equipe foi acionada por volta das 18h54 e verificou, com estetoscópio, a presença de batimento cardíaco fraco. Além disso, também foi constatado que a criança não apresentava rigidez nos membros inferiores.

O documento também apontou que as pupilas da meninas estavam contraídas e não reagentes e que havia edemas na região do pescoço e na parte posterior das orelhas. Em seguida, ela foi levada novamente ao hospital, onde ela foi atendida novamente.

Apesar de novos exames também terem detectado saturação de 84% e 71 batimentos por minuto, o eletrocardiograma não detectou sinais elétricos. Com isso, o óbito foi confirmado.

Em nota, a Prefeitura de Correia Pinto, por meio do Hospital Faustino Riscaroli, solidarizou-se com a família e informou que o Instituto Geral de Perícias (IGP) foi acionado e emitirá um laudo conclusivo em até 30 dias.

 

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