Acidente que matou Teori Zavascki não foi intencional

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Redação producaodiario@svm.com.br

Brasília. A Polícia Federal levou à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, os principais resultados da investigação sobre a queda de um avião em Paraty (RJ) que resultou na morte do ministro do STF, Teori Zavascki, que era relator dos inquéritos da Lava-Jato relacionados a autoridades com foro privilegiado.

Neste atual estágio das investigações, que caminham para um fim, a PF descarta que o acidente tenha sido provocado; não encontrou indícios de sabotagem; e tem a falha humana como linha principal para explicar a tragédia, conforme o relato levado à presidente do STF.

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Os resultados da apuração foram levados a Cármen Lúcia pelo diretor-geral da PF, Fernando Segóvia, e pelo delegado que conduz as investigações, Rubens Maleiner.

A morte de Teori completa um ano na próxima semana, no dia 19 de janeiro.

O ministro estava num avião de pequeno porte, com capacidade para oito pessoas, que decolou do Campo de Marte, em São Paulo, e caiu no mar de Paraty, a 2 km da cabeceira da pista. Cinco pessoas estavam no avião e morreram no acidente.

"A investigação ainda está em curso, mas num estágio bastante avançado. Sobre a possibilidade de um ato intencional, nenhum elemento foi encontrado neste sentido. Pelo contrário, o desfecho é de que não foi intencional", afirmou aos jornalistas o delegado Maleiner, após a reunião com a presidente do STF.