Spike Lee presenteia Papa Leão XIV com camisa dos Knicks em encontro com nomes do cinema

Cate Blanchett, Alison Brie e Judd Apatow estiveram com o sacerdote.

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 20:29)
Esta foto tirada em 15 de novembro de 2025 pela The Vatican Media mostra o Papa Leão XIV se encontrando com o diretor norte-americano Spike Lee, durante uma audiência com artistas do mundo do cinema no Vaticano.
Legenda: Papa Leão XIV se encontrando com o diretor norte-americano Spike Lee, durante uma audiência com artistas do mundo do cinema no Vaticano.
Foto: Foto de Handout / VATICAN MEDIA / AFP

O Vaticano viveu um momento inusitado e simbólico na manhã deste sábado (15). Durante uma audiência especial dedicada ao mundo do cinema, o cineasta norte-americano Spike Lee quebrou o protocolo tradicional e presenteou o Papa Leão XIV com uma camisa do New York Knicks. O gesto arrancou risos e descontração dos presentes e virou o ponto alto de um encontro que reuniu mais de 100 profissionais da indústria cinematográfica.

Entre os convidados estavam nomes de peso como Cate Blanchett, Alison Brie, Judd Apatow e Viggo Mortensen, recebidos no Palácio Apostólico para um diálogo direto com o pontífice sobre o papel da sétima arte no mundo contemporâneo.

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Em um discurso carregado de lirismo, o Papa Leão XIV descreveu o cinema como uma arte jovem e inquieta, capaz de provocar questionamentos profundos no espectador.

“A beleza não é apenas evasão, mas acima de tudo invocação. O cinema, quando é autêntico, não apenas consola: interpela. Chama pelo nome as perguntas que habitam em nós e, às vezes, até as lágrimas que não sabíamos que precisávamos expressar", disse o Papa em cerimônia. 

Cinema é um laboratório de esperança, diz o Papa

O Papa reforçou ainda o vínculo histórico entre a Igreja e a arte cinematográfica, definindo a relação como um “diálogo nunca interrompido”. Segundo ele, o cinema tem o poder único de trabalhar “com a luz e com o tempo, com o rosto e com a paisagem, com a palavra e com o silêncio”.

“Desejo renovar essa amizade, porque o cinema é um laboratório de esperança, um lugar onde o homem pode voltar a olhar para si mesmo e para o seu destino”, completou.

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