Espanha e Alemanha autorizam vacina contra varíola do macaco

Países usarão a vacina Imvanex

Escrito por Diário do Nordeste e AFP ,
Vírus da varíola dos macacos
Legenda: Espanha e Alemanha darão início a vacinação contra a varíola dos macacos
Foto: Divulgação / CDC via Wikimedia Commons

O Ministério da Saúde espanhol anunciou nesta quinta-feira (9) que deu sinal verde à vacina contra a varíola do macaco, que será aplicada a pessoas que tiveram contato com casos positivos e são de "alto risco". O país confirmou 242 casos positivos da doença. 

"No momento, levando em conta a disponibilidade limitada de doses, a vacinação é priorizada" para pessoas que tiveram exposição à doença "com alto risco de gravidade", disse o ministério em comunicado. 

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"A vacinação pré-exposição não é recomendada neste momento, embora possa ser recomendada posteriormente, dependendo da evolução do surto e da disponibilidade de vacinas", acrescentou. 

O governo espanhol anunciou em maio a aquisição de vacinas Imvanex e antivirais Tecovirimat por meio da Autoridade Europeia de Preparação e Resposta a Emergências de Saúde (HERA). Não existem tratamentos ou vacinas específicas para a varíola do macaco, mas os surtos podem ser controlados com a vacinação contra a varíola, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Alemanha tem 133 casos

Na Alemanha, com 133 casos positivos da doença, apenas pessoas que tiveram contato próximos a enfermos e pessoas de grupo de risco podem se imunizar, segundo informações do Valor Econômico.

O grupo de risco inclui homens com mais de um parceiro sexual e trabalhadores de laboratórios que manuseiam doenças infecciosas, conforme disse o comitê de saúde local, o STIKO. O país também usará a vacina Imvanex. 

A varíola dos macacos é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido aos humanos por animais infectados. A doença, que foi identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo, agora é considerada endêmica em uma dúzia de países africanos.

Seu surgimento em países não endêmicos é o que preocupa os especialistas. No entanto, até agora os casos confirmados em regiões não endêmicas são geralmente benignos e nenhuma morte foi relatada.

 

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