OMS recomenda redução de parceiros sexuais para evitar transmissão da varíola dos macacos

Doença é, em maioria, transmitida por meio de relações sexuais sem proteção

Escrito por Redação ,
Vidros com exame de sangue
Legenda: Doença foi diagnosticada pela primeira vez em humanos nos anos 70
Foto: Shutterstock

A Organização Mundial de Saúde (OMS) pediu, em recomendação, que as pessoas diminuam o número de parceiros sexuais com o intuito de diminuir a transmissão da varíola dos macacos em todo o mundo. 

Conforme o médico Hans Kludge, diretor regional da OMS para a Europa, o surto da doença estaria se espalhando mais rápido por conta da atividade sexual, em grande parte por meio de homens que fazem sexo com homens.

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"Muitos, mas não todos os casos, relatam parceiros sexuais fugazes ou múltiplos, às vezes associados a grandes eventos ou festas", explicou em nota oficial. 

Apesar do surto, a doença não é nova. A varíola dos macacos foi diagnosticada pela primeira vez em seres humanos em 1970 e acredita-se que ela é transmitida, principalmente, por meio do sexo sem proteção ou por meio do contato com lesões de pessoas doentes.

Sintomas e transmissão

Os primeiros sintomas da doença são febre, dor no corpo, dor de cabeça e nas costas, além do inchaço nos linfonodos, exaustão, calafrios e bolinhas que aparecem no corpo inteiro.

Primariamente, a varíola passa por contato com esquilos ou macacos infectados, sendo mais comum em países africanos. Até então, cientistas delimitam que a taxa de mortalidade é de 1 a cada 10 infectados, semelhante à primeira cepa da Covid-19.

Entretanto, os especialistas acreditam que o risco de um grande surto é baixo. Parecida com a varíola já conhecida no mundo, a vacina contra a doença também serve para evitar a contaminação.

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