Entenda o que é dezembro vermelho e laranja e qual a origem da campanha
Campanhas nacionais chamam a atenção para problemas de saúde pública
O início deste mês é marcado por campanhas de conscientização voltadas para os cuidados de saúde contra o vírus HIV, a Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), além da prevenção ao câncer de pele. Trata-se do dezembro vermelho e laranja.
O dezembro vermelho foi instituído no Brasil em 2017, por meio da Lei nº 13.504. A iniciativa leva em conta o Dia Mundial da Consciência sobre HIV e Aids, celebrado todos os anos no dia 1º de dezembro.
A mobilização nacional tem o objetivo de chamar a atenção para as medidas de prevenção, assistência e proteção dos direitos das pessoas com o vírus HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis.
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Para acabar com a Aids como problema de saúde pública, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu metas globais: ter 95% das pessoas vivendo com HIV diagnosticadas; ter 95% dessas pessoas em tratamento antirretroviral; e, dessas em tratamento, ter 95% em supressão viral, ou seja, com HIV intransmissível.
Segundo o Ministério da Saúde, em números gerais, o Brasil possui 96%, 82% e 95% de alcance, respectivamente.
Ainda conforme a Pasta, o diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue venoso ou na ponta do dedo, para realização de testes rápidos ou laboratoriais. Com os testes rápidos é possível obter um resultado em cerca de 30 minutos. Além disso, autotestes de HIV também são ofertados gratuitamente pelo SUS.
LUTA CONTRA O CÂNCER DE PELE
Já o dezembro laranja é voltado para prevenção e detecção precoce do câncer de pele, o tipo mais frequente da doença no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A campanha foi idealizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para dezembro, mês marcado pelo início do verão nos países do hemisfério sul.
Nesse período, os cuidados devem ser redobrados e devem ir além do uso de filtro solar. É preciso ter atenção aos horários corretos para se expor ao sol, evitando ampla exposição no intervalo entre 10h e 16h, além do uso de roupas e acessórios adequados, como chapéu, boné, óculos, roupas com proteção ultravioleta, guarda-sol e sombrinha.
De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas do câncer de pele são:
- Surgimento de manchas que coçam, descamam ou que sangram;
- Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
- Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.
A Pasta orienta que, ao perceber qualquer sintoma ou sinal, o paciente deve procurar o mais rapidamente a unidade de Atenção Primária à Saúde (APS) mais próxima de sua residência.