Caso suspeito de 'doença da vaca louca' é investigado em Minas Gerais

Autoridades de saúde do Estado destacam não haver confirmação de paciente com a condição no território mineiro

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(Atualizado às 06:41)
Ciência, exame de sangue e mãos de pessoa com amostra para engenharia biotecnológica, patologia e pesquisa hematológica. Laboratório, exame e cientista com glicose. Caso suspeito de doença da vaca louca é investigado em Minas Gerais
Legenda: Secretaria estadual aponta que paciente está provavelmente infectado por outra doença degenerativa
Foto: Shutterstock

Um caso suspeito de Encefalite Espongiforme Bovina (EEB), popularmente conhecida como "doença da vaca louca", é investigado no município mineiro de Caratinga, na Região do Rio Doce. O paciente seria um idoso de 78 anos, internado com alterações neurológicas. Apesar da investigação, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) esclareceu não haver confirmação de casos da doença no território estadual.

Ao jornal Estado de Minas, a Pasta informou que também é provável que o homem tenha sido infectado com a doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), na forma esporádica. A condição é um tipo de encefalopatia espongiforme transmissível (EET) que acomete humanos e não possui relação com a "doença da vaca louca".  

"A identificação da proteína 14-3-3 no líquor possui um alto grau de especificidade e sensibilidade para o diagnóstico das formas de DCJ. [...] No entanto, a confirmação definitiva só é possível por meio de exame neuropatológico de fragmentos do cérebro, em caso de óbito", esclareceu a SES-MG ao periódico. 

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A DCJ, assim como a EEB, é uma doença neurodegenerativa. Ela provoca uma desordem cerebral com perda de memória e tremores. A evolução dela é rápida e, na maioria dos casos, leva à morte do paciente em cerca de um ano. 

Ainda conforme informações do jornal, a maioria dos casos de doença de Creutzfeldt-Jakob acontece de forma esporádica (85%) e, geralmente, afeta pessoas entre 55 e 70 anos, sendo mais prevalente em pacientes do sexo feminino

A SES-MG garantiu que acompanha a investigação do caso, através do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs Minas) e da Superintendência Regional de Saúde de Coronel Fabriciano. 

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