Maria Helena Paiva, namorada de delator do PCC, compartilha vídeo emotivo: 'Vou te amar para sempre’
A influenciadora estava há cerca de um ano em um relacionamento com Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, executado em 8 de novembro
A influenciadora Maria Helena Paiva publicou um vídeo em homenagem ao namorado Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no dia 8 de novembro. A modelo fez questão de destacar a saudade do parceiro em uma sequência de vídeos e fotos do casal.
“Saudades é uma palavra. E você, meu amor, sempre será o significado”, escreveu na postagem do último domingo (19). Paiva vivia há cerca de um ano o relacionamento com o empresário, que é apontado como delator do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Em outra publicação nas redes sociais, nessa segunda-feira (18), a influenciadora ressaltou que Gritzbach foi um “ótimo namorado, pai, amigo, patrão”, defendendo que todos que conviviam com ele “sabiam do seu coração”.
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“Vivemos intensamente e fui absurdamente feliz. Eu nem sei como seguirei sem você, e nem como recomeçar, mas prometo não falhar nessa missão por você e por todos que me amam, aliás você nunca admitiu me ver triste ou pra baixo. Descanse em paz meu amor”, escreveu.
Foi por meio das redes sociais, inclusive, que Maria Paiva afirmou ter conhecido Gritzbach, em depoimento dado à Polícia, conforme noticiado pelo Uol. A modelo disse, ainda, que nunca tinha recebido ameaça de morte, mas revelou ter ouvido o empresário se queixar de ameaças que recebia.
@mariapaivaa Eu vi o cuidado de Deus comigo quando ele sussurrou no meu ouvido: "Filha nao explica não, deixa que o teu pai justifica la na frente" Descanse em paz meu amor. Eu vou te amar pra sempre 🤍
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RECOMPENSA POR OLHEIRO
Uma força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) ofereceu recompensa de R$ 50 mil para quem fornecer informações sobre Kauê do Amaral Coelho, primeiro suspeito identificado por participação na morte de Antônio Vinícius Gritzbach.
Na manhã desta terça-feira (19), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca em endereços que supostamente apontavam a localização de Kauê, mas ele não foi encontrado. Segundo informações da Folha de São Paulo, o suspeito é apontado como um dos olheiros do PCC e teria avisado aos executores sobre o desembarque de Gritzbach. Os atiradores aguardavam na área externa.
A Justiça já expediu um mandado de prisão temporária por coautoria na morte de Antônio Vinícius.
EXECUÇÃO EM GUARULHOS
O crime ocorreu no dia 8 de novembro, quando dois homens armados com fuzis executaram Gritzbach no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos. Um motorista de aplicativo também morreu, e outras três pessoas ficaram feridas.
Gritzbach era réu por lavagem de dinheiro para o PCC e teve sua delação homologada em abril, revelando pagamentos milionários de propina a policiais. A força-tarefa busca identificar mandantes e executores do crime.
Até o momento, nenhum suspeito foi preso, mas policiais militares e civis citados na delação foram afastados. Autoridades apuram indícios de corrupção e extorsão no caso.