Saiba quem é Antônio Vinícius Gritzbach, delator do PCC executado em Guarulhos

O empresário foi morto a tiros no terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo

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Antônio era um homem branco e de cabelo castanho escuro. Na foto, ele está de camisa social e concede entrevista
Legenda: Antônio Vinícius Gritzbach era empresário do ramo imobiliário
Foto: Reprodução

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, morto nesta sexta-feira (8), em um tiroteio no terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi "jurado de morte" pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele, que é empresário do ramo imobiliário, já chegou até a ser vítima de um sequestro orquestrado pela facção.

O PCC acusa Antônio de desviar R$ 100 milhões da organização e ordenar a morte do "megatraficante" Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como "Cara Preta", e de Antônio Corona Neto, o "Sem Sangue". Devido à morte dos criminosos, o PCC teria, à época, chamado o empresário para "conversar" na casa de um integrante da facção.

Sequestrado pela organização, Antônio disse ter ficado sob o domínio dos criminosos por cerca de nove horas, numa espécie de "tribunal do crime". Ele contou ainda que só foi liberado porque prometeu devolver o dinheiro desviado, mas acabou preso e decidiu contar à Polícia o que sabia.

Em delação premiada oferecida recentemente ao Ministério Público de São Paulo, o empresário também acusou dirigentes de empresas que agenciam jogadores de futebol de lavarem dinheiro para o PCC. Um desses dirigentes seria Danilo Lima, o "Tripa", que teria participado do sequestro dele.

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O que aconteceu?

Antônio Vinícius Gritzbach foi morto a tiros nesta sexta-feira (8). Os suspeitos do crime chegaram ao local em um Gol preto, que foi abandonado nas imediações do aeroporto logo após o tiroteio — a ação deixou ainda quatro feridos. 

"Ele estava exposto ali, vinha sendo ameaçado. Nas duas vezes em que falamos com ele, acreditava que era alvo de integrantes do crime organizado. Porque ele é confesso em falar que agiu lavando dinheiro para o PCC. Já era alvo de processo junto ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) por essa lavagem de dinheiro. Ele sabia muita coisa do PCC, sabia onde estavam colocando esse dinheiro", disse a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, em entrevista ao programa Brasil Urgente.

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