Segundo acusado por morte de jovem grávida encontrada em lixão é condenado a 23 anos de prisão

Suyare Alves, 18, estava grávida e foi achada por populares em meio ao lixo. O ex-namorado da vítima já foi condenado por envolvimento no crime

Escrito por Redação ,

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Legenda: Sayure Alves Nobre, de 18 anos, foi morta a tiros e teve o corpo abandonado no lixão de Caririaçu, em 2017
Foto: Reprodução

O segundo acusado pelo assassinado da jovem Sayure Alves Nobre, de 18 anos, em 2017, na cidade de Caririaçu, no Cariri, foi condenado a 23 anos e um mês de prisão nesta quarta-feira (21), pelo Tribunal de Justiça do Ceará. Cícero João foi condenado pelos crimes de feminicídio triplamente qualificado e aborto, pois a jovem estava grávida. 

O ex-namorado da vítima, Jefferson Mateus Aguiar Luciano, de 22 anos, foi julgado em novembro de 2018 e condenado a 28 anos de prisão condenado por homicídio qualificado

Sayure foi morta a tiros no dia 11 de agosto de 2017 e teve seu corpo abandonado no lixão do município. Ela estava grávida de Jefferson, com que estava começando um relacionamento, e essa foi a motivação do crime, conforme as investigações policiais. 

Segundo o promotor de justiça Rafael Couto, as investigações do Ministério Público indicam que Cícero foi quem realizou os disparos. Jeffeseron levou, em seu carro, Sayure e Cícero ao local do crime. 

"Quando chegou próximo ao lixão de Caririaçu, o Cícero determinou que se parasse o carro, Sayure desceu do carro e ele atirou", afirmou Couto. 

Ainda segundo o promotor, o júri atendeu de forma integral a tese do Ministério Público. O julgamento de Cícero João ocorreu apenas com a presença do júri, equipe do Ministério Público e defesa do corréu, devido à pandemia de Covid-19. O público poderia assistir de forma virtual. 

Corpo no lixão

O corpo da vítima foi encontrado por populares na madrugada do crime, no lixão da cidade. Na época, a família afirmou à polícia que Sayure saiu de casa afirmando que iria encontrar Jefferson.

Apontado como suspeito, Jefferson se apresentou à delegacia e foi liberado depois de prestar depoimento. Seis dias após o crime, após testemunhas afirmarem que viram a vítima entrar no carro de Jefferson, o suspeito foi preso. 

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