Quadrilha internacional de tráfico de drogas é condenada a 17 anos de prisão
Grupo realizava distribuição e transporte de entorpecentes vindos do Paraguai
Parte de uma quadrilha internacional de tráfico de drogas foi condenada a 17 anos de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico. O grupo foi desarticulado na "Operação Anaconda" da Polícia Civil, em janeiro de 2013, e era especializado na distribuição e transporte de entorpecentes do Paraguai.
Fabrício Guedes da Silva, Keruak Pedrosa Leite Silva e o piloto de helicóptero José Tadeu dos Santos foram detidos no município de Acopiara e condenados a 17 anos de prisão. A decisão judicial foi do magistrado Wellington Alves, da 2ª Vara da Comarca de Acopiara. Os demais envolvidos, Edvan Mendes Oliveira e Antonio Carlos Tesso Pinto, estão presos em Fortaleza aguardando julgamento.
Conforme as investigações, a quadrilha era chefiada pelo detento Marcilio Alves Feitosa, conhecido por Tranca. Ele utilizava contas bancárias de terceiros para movimentar o dinheiro obtido com a venda das drogas.
Drogas do Paraguai eram transportadas por helicóptero
Segundo informações do inspetor Bezerra, que também foi responsável pela operação, o acusado José Tadeu dos Santos realizava o transporte da droga vinda do Paraguai para a cidade de Amambaí, no Mato Grosso do Sul, para então serem transportadas para o Ceará.
José Tadeu já havia sido preso em flagrante pela Polícia Federal antes do início da operação e já respondia na Justiça por associação ao tráfico e foi condenado a 30 anos de prisão. De acordo com a Polícia, ele negociava com outros traficantes dentro do presídio.
A organização criminosa foi presa no dia 1 de fevereiro de 2013, por meio das investigações do Núcleo de Inteligência (NAIP) da Delegacia Regional de Iguatu com o apoio da Coordenadoria de Inteligência (COIN), da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Em Acopiara, um veículo comprado com dinheiro do tráfico foi apreendido. Já em Fortaleza, a Polícia encontrou drogas e uma pistola calibre 380. Os suspeitos foram encaminhados ao presídio de Acopiara.