PRF chora ao falar das mortes de colegas na BR-116 e desabafa: 'a polícia precisa ser valorizada'

Agente da Corporação foi às lágrimas ao pedir valorização da categoria

Escrito por João Lima Neto e Leabem Monteiro ,

A morte dos policiais rodoviários federais, baleados por um homem em situação de rua na manhã desta quarta-feira (18), na BR-116, em Fortaleza, fez o agente Márcio Moura, chefe substituto de comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), se emocionar durante entrevista ao Sistema Verdes Mares (SVM).

"Foi tudo muito rápido. A PRF está de luto. Infelizmente, isso acontece. Que a sociedade saiba que a polícia precisar ser valorizada, principalmente pela sociedade", iniciou a fala Márcio. 

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Em seguida, ele comentou o papel dos agentes de segurança do órgão federal. "Nós estamos aqui para entregar as nossas vidas em  prol de vidas inocentes. Era isso que esses guerreiros estavam fazendo. Eles estavam atendendo a um acidente aqui, controlando o trânsito, que es tava um engarrafamento muito grande na BR-116".

Ainda na entrevista, o PRF Márcio pontuou que atenção aos familiares das vítimas. "Agora, vamos concentrar forças primeiramente em oração pela família". 

Márcio Hélio Almeida de Souza e Raimundo Bonifácio do Nascimento Filho
Legenda: Márcio Hélio Almeida de Souza e Raimundo Bonifácio do Nascimento Filho
Foto: Divulgação PRF/CE

Morte após luta corporal

Vídeos mostram o momento em que os agentes entram em luta corporal com o homem em situação de rua e depois são atingidos. Logo depois, o homem é baleado já na rodovia. (Veja o vídeo abaixo)

"Era um policial que estava passando de folga, viu os policiais em luta corporal, viu que o elemento roubou a arma do policial e foi contra-atacar. Ele agiu de toda a cidadania possível", afirmou o PRF Márcio Moura. 

Conforme o PRF Márcio Moura, o criminoso foi baleado por um terceiro policial, à paisana, que trafegava pelo local no momento do ocorrido.

O suspeito não resistiu aos ferimentos e foi identificado pela Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) como Antônio Wagner Quirino da Silva. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ele tinha 31 anos e não possui antecedentes criminais.

A Polícia Federal e a Polícia Civil estão investigando o caso.

 

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