Polícia flagra homem enviando pornografia infantil durante cumprimento de mandado de busca
Suspeito de 25 anos foi preso; ação faz parte de operação permanente Arquivo Proibido
Um homem de 25 anos foi preso em flagrante pela Polícia Federal pela transmissão na internet de imagens de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes em Fortaleza, na manhã desta quinta-feira (20).
O suspeito estava transmitindo imagens de abuso sexual infantojuvenil no momento que os agentes cumpriam um mandado de busca e apreenão contra ele, em diligências da Operação Arquivo Proibido, que investiga a posse e divulgação de imagens ou vídeos de pornografia na internet. Foram apreendidos um celular e outros aparelhos.
O homem foi autuado no artigo 241-A do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), por vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro de cena pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
Ele foi conduzido à sede da Superintendência Regional da Polícia Federal. O artigo prevê pena de três a seis anos de prisão e multa.
Segundo o delegado Paulo Henrique Oliveira Rocha, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, constantemente são cumpridos mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos, em busca de pessoas que estejam transmitindo ou que contenham armazenados em seus dispositivos imagens de conteúdo pornográfico.
O material apreendido deve ajudar aos policiais a identificar a frequência das transmissões realizadas pelo homem e localizar possíveis redes de compartilhamento de conteúdo pornográfico, de acordo com Rocha.
Arquivo Proibido
A Operação Arquivo Proibido é conduzida pelo Grupo de Repressão aos Crimes Cibernéticos (GRCC) e começou em 2019. Segundo a PF, os agentes utilizam técnicas especiais de inteligência.
Já foram cumpridos outros mandados no Estado. Em junho, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em Meruoca e Massapê, na Região Norte, Em 3 de julho, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na Grande Fortaleza. No dia 4 de julho, a operação cumpriu quadro mandados em Fortaleza e Caucaia.
O delegado Paulo Henrique explica que o trabalho é realizado pelo monitoramento da internet e tem apoio de ONGs e polícias de outros países. Com as suspeitas, são expedidos e cumpridos mandados de busca e apreensão, e, a partir das coletas dos materiais, se localizam os suspeitos.