PF deflagra operação contra a falsificação de dinheiro, no Interior do Ceará

Três mandados de prisão foram cumpridos em Nova Russas, nesta quarta-feira (11)

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 11:30)
Dinheiro em espécie, documentos e objetos pessoais sobre uma mesa de madeira, simbolizando temas relacionados a dinheiro, finanças ou economia.
Legenda: Mais de R$ 11 mil em espécie foram apreendidas pela polícia
Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nessa quarta-feira (11) a Operação Áspero contra a aquisição, o aperfeiçoamento e a distribuição de cédulas falsas, no Ceará. Os agentes cumpriram três mandados de busca e apreensão em Nova Russas, no Sertão de Crateús, expedidos pela 23ª Vara Federal de Fortaleza.

Segundo a PF, todos os investigados residem em Nova Russas, e um deles é apontado como a figura central por trás do esquema criminoso. Durante a operação, os policiais apreenderam mais de R$ 11 mil em espécie, além de vários aparelhos eletrônicos, como SmartTVs e TV Boxs.

A investigação iniciou após a prisão em flagrante de outro investigado e a apreensão do celular dele. No dispositivo, a PF descobriu um grupo do WhatsApp destinado à compra de cédulas falsas e ao planejamento logístico para distribuição em diversas cidades da região.

O grupo também indicava a existência de um fornecedor especializado. Segundo a corporação, investigações para descobrir a identidade dele estão em andamento.

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Detalhes do processo de falsificação

O nome da operação faz referência às técnicas utilizadas pelos suspeitos para conferir autenticidade às cédulas falsas. Segundo as conversas interceptadas pela PF, era utilizado cola de madeira e bicarbonato de sódio para deixar as notas com textura mais áspera, simulando o aspecto das cédulas verdadeiras.

Conforme a corporação, os próximos passos da operação visam aprofundar a coleta de provas, identificar outros possíveis integrantes da associação criminosa, esclarecer lacunas na investigação e mapear a rede de distribuição.

Os investigados poderão responder pelos crimes de falsificação de moeda (artigo 289 do Código Penal) e associação criminosa (artigo 288 do Código Penal). As penas podem chegar a mais de 20 anos de reclusão.

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