Pefoce conclui que menino desaparecido na Uece morreu por 'afogamento e sem sinais de violência'

Criança desapareceu dentro da Universidade Estadual do Ceará e corpo foi encontrado em lagoa

Escrito por Messias Borges , messias.borges@svm.com.br
Viatura da Pefoce entrando na Uece
Legenda: O corpo do garoto foi encontrado na manhã desta quinta-feira (7), menos de 24 horas após o sumiço
Foto: Fabiane de Paula

O menino Heitor Viana Kobayashi Silva, de 9 anos, que desapareceu na Universidade Estadual do Ceará (Uece) na quarta-feira (6), morreu por "asfixia por afogamento, sem sinais de violência". A conclusão é da Perícia Forense do Ceará (Pefoce), poucas horas após o corpo da criança ser encontrado em uma lagoa.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) divulgou a conclusão do laudo na noite desta quinta-feira (7).

"O corpo da criança, de nove anos, foi localizado e retirado de uma lagoa no bairro Itaperi - Área Integrada de Segurança 5 (AIS 5) de Fortaleza, na manhã desta quinta-feira (7), por mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE). O corpo já foi liberado pela Pefoce para a família."
SSPDS
Em nota

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Desaparecimento dentro da Universidade

O desaparecimento de Heitor Viana, dentro do Campus Itaperi da Uece, em Fortaleza, comoveu a população da Capital, que compartilhou mensagens pelas redes sociais para tentar ajudar a procura pelo menino.

Heitor era autista não verbal e estava com a mãe - aluna do curso de Terapia Ocupacional na Universidade - e com a tia.

A mãe deixou o filho com a tia dele em um carro, enquanto foi a um local da Universidade. Quando ela voltou ao veículo, o filho não estava. A tia não soube explicar porque ele saiu.

A SSPDS ressaltou que "logo que o seu desaparecimento foi comunicado às autoridades policiais, a 12ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (12ª DHPP) da Polícia Civil do Estado do Ceará deu início às buscas, realizadas tanto por equipes da PC-CE, como da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e do CBMCE".

A Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), apura as circunstâncias do afogamento, segundo a Secretaria da Segurança Pública.

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