MP denuncia homem que atacou companheira com mordidas nos olhos, boca e nariz após ela rir dele
A vítima chegou a ser hospitalizada em estado grave

O Ministério Público do Ceará (MPCE) denunciou o homem que atacou a namorada, em Fortaleza, com mordidas nos olhos, boca e nariz, porque, supostamente, a vítima teria rido de uma queda do acusado. No último dia 21 deste mês, a Justiça aceitou a denúncia, tornando-o réu.
Segundo a acusação, a mulher foi hospitalizada em estado grave, chegou a perder parte do lábio e precisou fazer um enxerto no queixo. O homem ainda teria mordido outras partes do rosto da vítima, como o nariz, dedos da mão esquerda, os pulsos, o antebraço direito e depois tentado a estrangular.
O caso foi registrado no dia 4 de março de 2025, no Carnaval, no bairro Vila Velha, em Fortaleza. O réu, que não terá o nome divulgado para preservar a identidade da vítima, foi preso em flagrante.
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Em documentos que a reportagem teve acesso consta que enquanto a vítima fechava o portão da casa, o acusado, já embriagado, escorregou e caiu no chão.
"Diante da situação, a vítima riu, pois achou engraçado o que aconteceu com o companheiro"
BRUTALIDADE
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), disse que "a dinâmica dos fatos, aliada aos depoimentos coerentes da vítima e testemunhas, "evidencia a brutalidade da agressão e o risco iminente que o autuado representa para a vítima".
Policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência de agressão física durante o Carnaval. Quando chegaram ao local foram recebidos pelo agressor, coberto de sangue.
Os agentes disseram que o suspeito 'não falava coisa com coisa', mas disse que teria discutido com a mulher. Populares falaram que agrediram o homem para vingar a agressão dele contra a companheira.
Já a vítima foi encontrada por familiares ensanguentada no chão. Ela foi levada ao hospital pelos parentes.
Conforme documentos que a reportagem teve acesso, ela estava parcialmente despida, mas não se recorda se foi ou não vítima de abuso sexual.
Agora, a mulher tem medida protetiva contra o réu, que segue preso. Ele está proibido de se aproximar a menos de 150 metros da vítima, até mesmo em via pública.
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