Motorista de aplicativo é dado como desaparecido pela família, após corrida em Fortaleza
No último contato que fez com a namorada, enquanto fazia uma corrida no Mondubim, Alexandre Fernandes avisou que estaria em casa em 20 minutos. Desde então, não há notícias dele
Um motorista de aplicativo está desaparecido desde a noite desta segunda-feira (10) após sair para trabalhar e não mais retornar para casa no horário previsto. Alexandre Fernandes entrou em contato com a namorada enquanto fazia uma corrida no bairro Mondubim, afirmando que estaria em casa em 20 minutos. Depois disso, não houve mais notícias sobre o seu paradeiro. A Polícia Civil tenta agora localizá-lo.
Ao perceber que o motorista não chegava, a namorada dele passou a rastrear o veículo em que ele trabalha e se surpreendeu com o ponto indicado no GPS. "Abri o rastreador do carro e o equipamento mostrou que a localização dele estava dando em uma estrada na BR (116), em Itaitinga, bem longe de onde a gente mora. Ao ver que o veículo parou, pedi ao meu irmão para ir até o local, mas nada foi encontrado lá", disse.
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De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a Polícia Militar foi acionada para averiguar o último local onde ele teria parado, nas proximidades do 4º Anel Viário, em Maracanaú, mas nada foi encontrado. A família registrou Boletim de Ocorrência nesta terça-feira (11).
Todo o percurso por onde o veículo de Alexandre passou ficou registrado no rastreador e as informações foram repassadas para os investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
"A delegada saiu a campo por volta de 10h da manhã e disse que ia procurar, que ia investigar. A gente foi em alguns hospitais, mas em nenhum ele chegou a dar entrada. A gente está aqui apenas esperando. Sem nenhuma notícia, sem nenhum norte", concluiu.
Denúncias
A Polícia Civil ressalta a importância da contribuição da população por meio de denúnicas para auxiliar nas investigações. Os registros podem ser feitos pelo número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 99719-9678, da 12ª Delegacia do DHPP. Estão garantidos o sigilo e o anonimato dos denunciantes.