Irmãos são mortos a tiros e mãe é baleada em Maranguape; nenhum dos três era alvo dos atiradores

Suspeitos estariam, na verdade, à procura do companheiro de Liliane Paulino Barbosa, apontado como chefe de facção no Amanari

Escrito por Redação ,
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Legenda: Dois irmãos foram mortos a tiros no distrito de Amanari, em Maranguape. A mãe das vítimas também foi baleada.
Foto: Reprodução/SSPDS

Uma mulher de 34 anos, identificada como  Liliane Paulino Barbosa ficou gravemente ferida, e os dois filhos dela, Carlos Eduardo Cassiano Cavalcante, de 16 anos, e Carlos Rafael Cassiano Cavalcante, de 18 anos, foram mortos a tiros no distrito de Amanari, em um conjunto conhecido como Babilônia, em Maranguape, por volta das 5h da manhã desta quarta-feira (1º). Nenhum dos três era o alvo dos criminosos, segundo a polícia. 

Os três foram atacados por homens que chegaram em um carro e em uma moto. Liliane Barbosa, conhecida como Tuca, foi levada ao Instituto Doutor José Frota (IJF) e está internada em estado grave. Segundo a polícia, ela deixou o presídio recentemente, onde cumpria pena por tráfico de drogas. 

[Atualização às 15:47, de 1/7/19] O Diário do Nordeste noticiou anteriormente, conforme um parente de Liliane Barbosa, que ela havia sido morta.  A informação correta é que a mulher está em atendimento no IJF, segundo a Secretaria da Segurança.

Muitos tiros foram ouvidos na região durante a operação criminosa.

Companheiro era o alvo

De acordo com uma fonte da Polícia Civil em Maranguape, os criminosos estavam à procura do companheiro de Tuca, apontado pela polícia como o chefe da organização criminosa Guardiões do Estado (GDE) no Amanari. Como ele não foi encontrado, a companheira foi ferida e os enteados foram mortos pelos criminosos. 

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública Defesa Social, suspeitos armados são os responsáveis pelos disparos. Nenhum dos suspeitos foi localizado e/ou preso até a publicação desta matéria. Os jovens, filhos de Tuca, não tinham antecedentes criminais. 

Composições da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) e da Polícia Cívil foram até o local do crime para realizar as primeiras investigações. Um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias da ação. A Delegacia Metropolitana de Maranguape é a responsável pelo caso.