Facção se fortaleceu e soltou fogos para comemorar

A Draco mapeou as principais lideranças da facção, começando pela prisão de um suspeito em uma casa de luxo no Porto das Dunas

Escrito por Messias Borges , messias.borges@svm.com.br

O delegado Harley Filho revela que a facção carioca se fortaleceu e passou a expandir o domínio de territórios, em Fortaleza, após a prisão de lideranças de uma organização criminosa rival, de origem cearense: “Em janeiro de 2018, a gente vivenciou o episódio da Chacina das Cajazeiras (em que membros da facção cearense tentaram matar rivais da facção carioca). Nesse contexto, o Estado, notadamente a Draco, focou os esforços no combate a esse grupo criminoso atuante no Ceará. Diante disso, o outro grupo criminoso acabou se fortalecendo”.

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O ápice foi junho de 2020, quando o grupo carioca tomou comunidades como a Rosalina e a Paupina, na Capital, e promoveu uma queima de fogos por todo o Estado. “Isso gerou repercussão estadual, e recebemos diretrizes da Delegacia-Geral de Polícia Civil para que invidássemos esforços no sentido de identificar e prender essas pessoas”, conta o delegado titular da Draco.

Desde então, a Delegacia Especializada mapeou as principais lideranças da facção. A começar pela prisão de Francisco Weskley Bento de Lima, o ‘Leleco’, em uma casa de luxo no Porto das Dunas, em Aquiraz, em agosto do ano passado. Ele também era considerado um “Conselheiro de Guerra”, assim como Almerinda Marla Barbosa de Sousa, a ‘Ruiva’, a primeiro mulher a integrar a organização criminosa carioca no Ceará, que terminou capturada no mês de novembro. Ao total, foram presas 15 pessoas com perfil de liderança na facção carioca e mais 14 comparsas, em toda Operação Guilhotina, em um intervalo de seis meses

 

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