100 detentos serão capacitados por cursos como manicure e cabeleireiro no Ceará

Os cursos são ofertados pela Secretaria da Proteção Social (SPS), em três unidades prisionais

Escrito por Redação ,
Os cursos têm carga horária de 80 horas e seguem até o dia 8 de março deste ano
Legenda: Os cursos têm carga horária de 80 horas e seguem até o dia 8 de março deste ano
Foto: Divulgação/ SPS

Um total de 100 detentos começou a ser capacitado com os cursos de manicure e pedicure, cabeleireiro, design de sobrancelha e depilação, no Sistema Penitenciário do Ceará.

Os cursos são ofertados há um mês pela Secretaria da Proteção Social (SPS), por meio do programa Transformando Vidas, nas unidades prisionais Irmã Imelda e Desembargadora Auri Moura Costa, ambas em Aquiraz, e de Ensino, Capacitação e Trabalho (UPECT), de Itaitinga, todas na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

Os cursos têm carga horária de 80 horas e seguem até o dia 8 de março deste ano. No ano passado, 452 jovens e adultos, de cinco unidades prisionais e de cinco centros de medidas socioeducativas, concluíram cursos profissionalizantes, segundo a SPS.

Além dos cursos, o Transformando Vidas proporciona a pessoas em liberdade assistida, internos e egressos do sistema penal, capacitações em outras unidades de formação profissional, como nos Centros de Inclusão Tecnológica e Social (CITS), Centro de Formação e Inclusão Sócio Produtiva (Cefisp), e nas linhas de ação Jovem Estagiário e Jovem Aprendiz, do projeto Primeiro Passo.

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A titular da SPS, Onélia Santana, destaca a importância do Programa para a ressocialização, integração social e inclusão produtiva de jovens e adultos: “Esse é um projeto de mudanças, de estímulo e promoção do conhecimento, que gera novas perspectivas de vida e um olhar diferenciado de futuro, a partir da educação e da capacitação profissional”.

“O programa contribui para que egressos do sistema penal e socioeducativo se tornem protagonistas de um novo projeto de autonomia econômica e da própria mudança de vida, de forma participativa, justa e igualitária”, acrescenta a coordenadora do Transformando Vidas, Ediany Lima, lembrando que a participação nos cursos contribui para a redução da pena judicial.

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