Sede da Prefeitura de Granjeiro é atingida por tiros durante a madrugada
Ninguém ficou ferido.
A sede da Prefeitura de Granjeiro foi atingida por tiros na madrugada desta sexta-feira (22). Suspeitos efetuaram disparos contra a porta do prédio, por volta de 2h30. Ninguém ficou ferido.
Segundo a Prefeitura de Granjeiro, o vigia que do local não presenciou o ocorrido, pois estava em outro andar do prédio. Há suspeitas de que uma dupla em uma moto realizou os disparos. Nenhum suspeito foi identificado.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social afirmou que a Delegacia Municipal de Caririaçu é a responsável pelas investigações. Composições da polícia realizaram diligências no local. Mais informações devem ser divulgadas com a conclusão das investigações, conforme a secretaria.
A procuradora do município, Gorgeana Souza, informou que a polícia recolheu imagens de câmeras de segurança das proximidades da prefeitura e intimou o guarda do prédio para depor.
A prefeitura afirmou que não há informações sobre a motivação do ataque. Em nota, o prefeito Ticiano Tomé afirmou que condema o crime e confia no trabalho da polícia para que o fato seja elucidado.
Uma aglomeração se formou na cidade após o adiamento da sessão de cassação do prefeito Ticiano Tomé, que deveria ocorrer na quarta-feira (20). A câmara recebeu o pedido de cassação após incertezas na morte de João Gregório Neto, antecessor de Tomé..
Ticiano assimiu a prefeitura após o assassinato de João Gregório Neto, o João do Povo, em dezembro de 2019. De acordo com as investigações da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o prefeito e o pai são suspeitos de envolvimento na morte de João do Povo.
Ele foi assassinado a tiros enquanto caminhava próximo à parede do Açude Junco, no município do Cariri, no dia 24 de dezembro. Cinco suspeitos de participação na sua morte já foram presos, entre eles o tio do atual prefeito, suspeito de orientar as testemunhas do caso.
Segundo o presidente da Câmara de Vereadores, Luiz Márcio Pereira, Ticiano entrou com um mandado de segurança na Justiça para cancelar a decisão sobre a cassação. A defesa de Tomé alegou que não teve acesso a alguns documentos do processo, e o juiz decidiu pela suspensão da votação.