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Sem apresentar provas, PL reforça contestação do 2º turno em coletiva

A coligação pede a anulação de votos computados em 250 mil urnas

Escrito por Redação ,
Valdemar da Costa Neto e Jair Bolsonaro
Legenda: No dia 16 de novembro, PL negou autoria de relatório que contesta resultado de urnas eletrônicas
Foto: Divulgação/PL

O Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, voltou a reforçar o pedido de verificação do resultado do 2º turno das Eleições de 2022. No entanto, apesar da realização de entrevista coletiva nesta quarta-feira (23), a sigla não apresentou provas de fraudes. 

A coligação pede a anulação de votos computados em 250 mil urnas. O relatório já havia sido anunciado na última semana pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

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Conforme Valdemar, o suposto erro só foi constatado pelo PL na semana passada e há indícios de problemas na auditagem. Mesmo questionado sobre o motivo deles não considerarem os certificados digitais, o presidente do partido não respondeu. 

Nessa terça-feira (23), Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que a coligação de Jair Bolsonaro (PL) incluísse em até 24 horas os dados sobre o primeiro turno das eleições, considerando que as urnas utilizadas nas duas votações foram as mesmas.  

Pedido de anulação 

O documento apresentado pela legenda afirma que o Instituto Voto Legal, contratado pelo PL para uma auditoria independente, apontou “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento das urnas com potencial para macular o segundo turno das eleições presidenciais de 2022”. 

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Os supostos problemas teriam sido registrados nos arquivos “logs de urna”, que configura “verdadeiro código de identificação da urna eletrônica”.

“Todas as urnas dos modelos de fabricação UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 apontaram um número idêntico de LOG, quando, na verdade, deveriam apresentar um número individualizado de identificação”.
Partido Liberal (PL)
Partido de Jair Bolsonaro

No entanto, entidades fiscalizadoras apontam que a ausência desse número não significa comprometimento dos resultados das eleições, porque essa não é a única forma de identificação, nem o que garante a autenticidade da urna. 

Conforme o g1, cada urna possui um certificado digital único, que não se repete mesmo nos equipamentos mais antigos. O certificado é utilizado para assinar, de forma digital, os arquivos de cada urna eletrônica. Assim, a identificação e comprovação individual dos equipamentos podem ser feitas. 

Resultado das urnas

O candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito com 50,87% dos votos. A auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), realizada nas urnas eletrônicas e em todo o processo eleitoral, não encontrou nenhuma irregularidade no segundo turno.

relatório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também aponta que não houve nenhum fato que aponte suspeita de irregularidades no processo de votação. 

Os dados do relatório de fiscalização do sistema eletrônico de votação elaborado por técnicos das Forças Armadas, enviado ao TSE, também não apontam fraude nas eleições de 2022.

Na primeira sessão do TSE após o segundo turno, em 3 de novembro, o ministro Alexandre de Moraes ressaltou que o resultado das urnas é incontestável

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