Rita Serrano é demitida da presidência da Caixa; Carlos Vieira Fernandes assumirá o comando
A ex titular do banco federal estava a frente do cargo desde janeiro de 2023
Lula (PT) trocará a presidência da Caixa Econômica Federal. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (25), pelo Palácio do Planalto, após reunião do presidente com a titular do banco, Rita Serrano. O economista Carlos Antônio Vieira Fernandes assumirá o cargo. A saída de Serrano ocorre em movimento semelhante à entrada dos deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), que assumiram os ministérios do Esporte e dos Portos e Aeroportos, respectivamente.
Conforme a nota da Secretaria de Comunicação, o presidente agradeceu o trabalho e dedicação de Rita nesses meses à frente da Caixa. Em sua gestão, foram inauguradas 74 salas de atendimento para prefeitos em todo o país, cumprindo um compromisso de campanha de Lula, de criar espaços de diálogo com os gestores locais.
“Serrano cumpriu na sua gestão uma missão importante de recuperação da gestão e cultura interna da Caixa Econômica Federal, com a valorização do corpo de funcionários e retomada do papel do banco em diversas políticas sociais, ao mesmo tempo, aumentando sua eficiência e rentabilidade, ampliando os financiamentos para habitação, infraestrutura e agronegócio”, diz a nota.
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Indicação do Centrão
O novo presidente da casa é indicação do Centrão e possui o endosso de Arthur Lira (PP-AL). O bloco do Congresso já cobiçava há meses a titularidade do banco federal. Desde julho, a possível saída de Serrano já era especulada. A troca acontece em meio ao movimento do governo de ampliar sua base de apoio no Congresso Nacional.
“O governo federal nomeará o economista Carlos Antônio Vieira Fernandes para a presidência do banco, dando continuidade ao trabalho da Caixa Econômica Federal na oferta de crédito na nossa economia e na execução de políticas públicas em diversas áreas sociais, culturais e esportivas”, acrescentou.
Fernandes é servidor de carreira da Caixa e presidiu o Funcef, o fundo de pensão dos funcionários da Caixa. O economista também teve cargos no governo da ex-presidenta Dilma Rousseff.
