Legislativo Judiciário Executivo

Moraes retira sigilo da investigação do caso Abin Paralela, que indiciou Bolsonaro e outros

Decisão foi compartilhada nesta quarta-feira (12)

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 20:09)
Juiz do STF Alexandre de Moraes durante audiências envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus associados acusados ​​de tentar um golpe de estado em janeiro de 2023, em Brasília, em 9 de junho de 2025. Imagem usada para matéria sobre retirada de sigilo sobre investigação da Abin Paralela
Legenda: Moraes está liderando audiências envolvendo o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e seus associados acusados ​​de tentar um golpe de estado em janeiro de 2023
Foto: EVARISTO SA / AFP

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou o sigilo do processo que investiga o uso de um programa secreto de monitoramento pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Conforme o Metrópoles, o suposto uso da estrutura da Abin para espionagem ilegal de adversários políticos ficou conhecida como "Abin Paralela" de Bolsonaro.

A decisão foi compartilhada nesta quarta-feira (18), tomada no âmbito da Petição 11108, que tramita na Corte desde 2023. O relatório da Polícia Federal sobre a ocorrência foi divulgada pelo STF.

Moraes apontou que a medida foi necessária depois de constar que dados seletivos foram vazados de partes do relatório produzido pela Polícia Federal. 

Para o ministro, os vazamentos têm levado à publicação de “matérias confusas, contraditórias e errôneas na mídia” e poderiam comprometer a continuidade das investigações. 

Veja também

Na terça-feira (17), a corporação enviou a conclusão do inquérito para o STF. Foram indiciados o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-TJ), ex-diretor da Abin, e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos).

 

 

 

 

 

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