Legislativo Judiciário Executivo

Ministério Público faz inspeção na Prefeitura de Aquiraz em investigação sobre merenda escolar

Caso também está sendo investigado pela Câmara Municipal

Escrito por Luana Barros , luana.barros@svm.com.br
Aquiraz
Legenda: Suspeita está sendo investigado pela Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap) do MPCE
Foto: Thiago Gadelha

O Ministério Público do Ceará (MPCE) realizou, na manhã desta segunda-feira (7), inspeção na Prefeitura de Aquiraz a respeito da suspeita de irregularidades na compra de merenda escolar no município. A investigação está sendo feita pela Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap) após denúncia sobre o caso. 

Em nota, a assessoria do Ministério Público confirmou a inspeção e informou que as investigações estão em andamento. "Não há maiores detalhes a serem informados", completou o texto. 

O Diário do Nordeste entrou em contato com a Prefeitura de Aquiraz para comentar a inspeção feita nesta manhã. Por meio da assessoria de imprensa informou que recebeu a inspeção e "disponibilizou todas as informações e documentos solicitados pelo Ministério Público". 

"Como também mobilizou a Controladoria, a Procuradoria e a Secretaria Municipal de Educação, para prestarem quaisquer esclarecimentos ao órgão. A Prefeitura de Aquiraz é a parte mais interessada para que todos os pontos sejam esclarecidos", acrescenta a nota.

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A suspeita de irregularidade na compra de merenda escolar em Aquiraz também está sob investigação na Câmara Municipal de Aquiraz – onde é foco de comissão processante e de Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI).  

Segundo a denúncia, a Prefeitura teria feito a compra de quase 5 toneladas de carne e outros produtos que integram a merenda escolar nas unidades do município. 

O processo aponta ainda que os produtos não teriam sido entregues na totalidade durante o mês de dezembro do ano passado, quando não há muitas atividades escolares.

Na época em que as comissões foram abertas, o prefeito de Aquiraz, Bruno Gonçalves (PL), afirmou, por meio de nota, que o processo "tem como motivação a perseguição política". Ele negou os fatos e garantiu que os produtos teriam, sim, sido entregues às escolas.

A prefeitura ressaltou ainda, na época, "que um dos principais investimentos da gestão foi na qualidade da merenda escolar". 

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