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Governo amplia para 2,5 milhões número de pessoas que podem renegociar dívidas no Desenrola Brasil

O projeto, que iniciou a operação nesta segunda, tem o objetivo de impulsionar a renegociação de dívidas

Escrito por Redação ,
dívidas de cartão de crédito
Legenda: Pessoas com dívidas de até R$ 100 junto a instituições financeiras deixarão de ter "nome sujo"
Foto: Shutterstock

O ministro da Fazenda Fernando Haddad informou, nesta segunda-feira (17), que o governo federal ampliou para 2,5 milhões o número de brasileiros que poderão ficar desnegativados na primeira fase do programa Desenrola Brasil para renegociação de dívidas. 

Inicialmente, o Ministério da Fazenda projetava que 1,5 milhão de pessoas poderiam ser contempladas nesta etapa. O projeto, que iniciou a operação nesta segunda, tem o objetivo de impulsionar a renegociação de dívidas de pessoas físicas por meio de incentivos do governo federal às instituições credoras.

A iniciativa era uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Na hipótese mais generosa, que é adesão de todos os grandes bancos, daria cerca de 2,5 milhões de CPFs”, disse Haddad em coletiva à imprensa.

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De imediato, pessoas com dívidas de até R$ 100 junto a instituições financeiras deixarão de ter "nome sujo", isto é, passarão a ter certidão positiva para crédito. Isso permitirá com que os consumidores possam pedir empréstimos e abrir contas em bancos, por exemplo.

Atualmente no Brasil, 1,5 milhão de pessoas se encontram nesta situação. É importante ressaltar, no entanto, que apesar de o nome do consumidor ficar limpo, o débito continuará existindo, e deve ser pago para que não haja juros e multa.

As demais faixas de renegociação entrarão em vigor de forma gradual. Segundo o calendário do Ministério da Fazenda, até setembro o programa esteja funcionando plenamente.

O público-alvo do programa inclui pessoas com renda até R$ 20 mil reais mensais e dívidas - bancárias ou não - abertas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022.

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